Boa Questão / Crônica do Cotidiano
Ouvi essa questão no dia de hoje, e até agora penso numa resposta adequada para a questão.
"Quando algo não tem mais a mínima razão de ser, existe um ponto pacífico e em concordância geral, qual seria a preocupação em ser questionar o que já é resolvido e em bons termos?
Apesar do mês acabar hoje e amanhã ser fevereiro, que promete continuar a partir dessas atividades iniciais e corridas, onde li mais por vontade do que tempo, consegui esse tempo para pensar.
A primeira resposta se deve à segundas intenções que ninguém sabe quais são.
A segunda resposta deve ser algum trauma sobre algum choque pós-traumático, pior do que o choque que o eletricista levou ao pegar num fio ligado na tomada, onde por sorte, os sapatos de borracha impediram que eu tivesse como decoração um eletricista como lâmpada perpétua. Algo chocante e perigoso.
Uma terceira interpretação é sobre a questão do tempo e a evolução pessoal de cada um. Algumas pessoas mudam o pensamento, até mesmo pela necessidade de mudarem, outras continuam as mesmas, talvez porque não tiveram nem a necessidade de mudá-lo ou não quiseram mudar porque há um lugar para cada um e provavelmente nesse lugar nada muda.
Os conceitos pessoais têm tempo próprio, as reações pessoais diante das dificuldades diferem e , quando são dentro do que é permitido pelas escrituras, também não têm a menor importância. Isso é o que eu chamaria de deixa prá lá, deixa para o tempo do outro a vida do outro, afinal porque cada um tem os seus próprios desafios independentes dos outros, e isso não é fácil.
Ninguém é uma máquina para repetir sim e não a toda e qualquer questão, e o que dizer do que está em bom senso?
Os conceitos guiam, mas as questões instigam a que possamos respondê-las com algum senso.
O que dizer do que não tem sentido, utilidade ou necessidade?
Quando não faz parte de uma cultura, de um conceito ou de um costume, o que dizer de uma questão assim?
Esse é o momento de não dizer, de deixar um espaço para que o tempo, ou o estudo, ou o conhecimento venha a decifrar a questão.
Boa questão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário