Aliança Para o Amor / Crônica do Cotidiano
Voo São Paulo - Curitiba. Há que se regressar, a casa é o lar.
As companhias aéreas, ontem, em São Paulo, reuniram-se para o voo São Paulo - Curitiba.
Os portões de embarque mudavam a cada cinco ou dez minutos. Pega a bagagem e muda de lugar até a hora do voo.
Vamos aos pedidos de desculpas, e, pela ordem.
O primeiro pedido de desculpas vai ao provocador lá fora, na área reservada aos que gostam de tomar ar e jogar conversa fora. Sim, eu mesma.
As primeiras desculpas vão para as aeromoças, não sei de qual companhia aérea, mas quando o moleque olhou para a minha bolsa e me ameaçou com o olhar dizendo que se chegasse onde ele estava, eu perderia a bolsa e, depois de um viajante ter perdido dois mil e quinhentos reais - bom esse fato do furto dentro do local foi o que me fez dar uma volta lá fora. Encontrei um moleque e corri para junto das aeromoças, que foram solícitas, mas tinham que embarcar e disseram para eu ficar ali onde elas estavam depois que elas saíssem.
As segundas desculpas vão para os agentes provocadores. Cada um tomou um dos lados de uma das ruas do aeroporto e, os carros que passavam, receberam seguidamente uma lata de refrigerante vazio atirados sobre os pneus.O que eles falavam como motivo de provocação eu não dizer especificadamente, mas reclamavam da falta de comando para botar ordem na casa. Extremamente cansada e sem pensar em medir palavras, reclamei para um taxista que estava por perto. Os agentes provocadores ouviram e um dos atiradores de lata, olhou para mim e disse:
_O que?!
Depois disso, largou a lata e veio atrás de mim. Corri para a porta de dentro e ele, de fora, gritou:
_Entendeu? É isso! Isso é comando.
Os avisos do aeroporto seguidamente pediam para não conversar ou dar dinheiro a ninguém que estivesse sem malas de viagem.
Deixo os meus pedidos de desculpas por não saber exatamente do que se tratava, pois o meu celular não estava bem conectado à internet.
O terceiro pedido de desculpas vai para o deputado paranaense que estava à minha frente dentro do avião. Pedi desculpas na hora, mas reitero o pedido de desculpas ao levantar a minha bagagem que estava sob o banco da frente e encostar com ela sobre ele. Desculpas sinceras. Ao colega dele, também, pois não houve a menor intenção de incomodá-los.
O avião tinha vindo de Brasília e até a companhia Air China entrou nesse acordo, segundo os porta-vozes do aeroporto.
Para especificar o voo sem dizer do qual se tratava, digo que eu estava naquele voo que se atrasou por alguns minutos, porque alguém comprou uma passagem, embarcou a bagagem e não compareceu ao voo. Por motivos de segurança, a companhia da Aliança Para o Amor decidiu por bem localizar a bagagem e retirá-la do avião que tinha mais de cem pessoas à bordo por motivos de segurança.
Estava no voo Aliança Para o Amor por coincidência.
À saída, o comandante da aeronave pediu para que os passageiro que vinham de Brasília se retirassem junto com os passageiros obrigatoriamente; o avião aterrissou ligeiramente brusco e, provavelmente teria que olhar os pneus.
Boa leitura à todos nós que demos Graças a Deus quando o avião - quase boeing- desceu no Aeroporto paranaense.
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