Pela Paz / Reflexão
Este foi um ano difícil para o mundo, pois está terminando com a ameaça de uma guerra absurda, como as guerras costumam ser.
O que é que nós podemos fazer quanto a isso? O primeiro pensamento que surge é dizer nada e o segundo pensamento é que aguardemos os acontecimentos, as defesas dos países, etc.
Mas, pensando bem, acho que algo pode ser feito e esse algo é uma atitude pela paz. Como? Vamos às ideias que surgiram enquanto eu lia as notícias.
Um dos problemas de todas as guerras é o ultraconservadorismo de, pelo menos, uma das partes envolvidas nos conflitos. Os ultraconservadores não admitem ideias fora daquilo que eles consideram o certo como filosofia de vida. Penso que esse é um grupo que tende ao conflito, porque filosofia de vida cada um tem a sua e a não aceitação de outros conceitos filosóficos como válidos importa em dominação e submissão por parte dos credores desses conceitos.
Podemos evitar o comportamento ultraconservador e a sua ostentação. Por que é que os ultraconservadores gostam de ostentar o seu posicionamento? Isto é algo que eu não entendo. Mas a história está nos livros e mostra que os ultraconservadores ostentam, provocam e esperam as reações a fim de dominar ou subjugar outros grupos.
Quanto às ações propriamente ditas, dependem dos países e dos seus governantes. Quanto a este fator, sim, resta esperar.
É necessário dizer que o ultraconservadorismo não está ligado, por princípio, ao chamado imperialismo. O imperialismo não espera ser atacado para tentar dominar outros grupos, ele age com ou sem ostentação, com ou sem provocação e, muitas vezes sem conflito. Note-se que imperialismo não tem vinculação ideológica, pois não é sobre a ideologia que escrevemos, é sobre a busca da paz em tempos difíceis.
Outro problema de todas as guerras é o sadomasoquismo, são as pessoas que gostam de brigas porque podem bater lembrando sempre que podem apanhar, enfim, os conflitos para essas pessoas parecem ser motivo de diversão. Esses são os alimentadores das guerras.
A maior parte da humanidade dirá que não conhece sadomasoquistas. Está enganada. Quantos de nós não ouvimos, ou lemos em revistas, que as guerras são fonte de progresso, das novas invenções, das novas tecnologias, etc. Não podemos concordar com esse tipo de raciocínio. É desumano e cruel pensar assim, mesmo porque ninguém é imune a conflito algum, muito menos a uma guerra. O mundo tem problemas suficientes para que procuremos soluções, não precisamos de guerras e nem de milhares de mortos para conseguirmos um novo liquidificador (que, aliás, não liquidifica como o antigo e é por isso que eu guardo o meu liquidificador antigo, fabricado em tempos de paz).
São grupos a serem evitados, ou, admirados, conforme o posicionamento de vida de cada um.
Eu li uma frase que diz o seguinte: “... e se alguém tiver mais alguma sugestão que possa contribuir com a paz, que escreva também.”.
Pensemos na paz!
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