Calorão
A sensação de “baianidade”
Nesse calor malemolente,
Que devagar chega à cidade,
Trouxe a preguiça a toda a gente.
Eis que parou à espontaneidade
O vento seco no dia quente
E esse mormaço é deslealdade
Com os tapetes ao chão em frente.
Para onde foi a autenticidade
Daquele inverno renitente
Nessa estação em desigualdade,
Sem previsões e, inconveniente?
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