Natural
O sonido faz-se seu amigo,
Ao conter o ronco do estômago,
Perigoso é ouvir o ruído,
E sentir-se peixe sem plancto.
O barulho de ti é inimigo,
Enrouquece, ou, estraga todo o âmago,
Necessário, ao perder o sentido,
Natural do ser consonântico.
Que sejamos ventre não ambíguo
Do universo; música ao âmbito
Cultural, de som comedido,
Afinado, físico e quântico.
4 comentários:
Tuas inspirações são lindas,poesias nascem tão facilmente em ti! beijos,chica
Yayámiga
Quando te decides a versejar, sai coisa apessoada. Isto porque versos como este desafiam o Álvaro de Campos, que o mesmo é dizer Pessoa. Gostei
Qjs
Oi Yayá,
Linda demais!
Que possamos nos afinar com o universo,sintonizando a frequência do amor!
Tenha um fim de semana muito feliz!
Beijos!
É a superioridade da mente nem sempre vence o faminto estômago... fome do ser X fome do ter...
Abraço.
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