Gato da Sorte
Esse gato que me rouba
Sem dizer a que me leva,
Faz sentir-me feito boba,
Nesse olhar ao que despreza.
Desse jeito não sou loba,
Sem saber o que me espera;
Nesse dengo visto a touca
E me faço de pantera.
Esse gato que me estouva,
Ao frigir minha panela
Que meu peixe, minha anchova,
Quer o prato da janela.
O que quer quem se afeiçoa
Por um gato à cabidela,
A não ser o que não doa,
A não ser o que revela.
3 comentários:
Olá, boa noite! Hoje é tão simplesmente para lhe desejar um Bom Ano de 2014.
Saudações poéticas!
Não dói e não se sabe...
Com a revelação, sua sorte, não precisará da segunda vida. Nem saber o que é cabidela.
Gostei muito.
Ótimo final de semana.
Gilson.
Gostei muito!
Bjs e bom fim de semana!
Maria
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