Culpado
O policial se encontra com os amigos no final de semana na petiscaria Espetinhos Saborosos, mas devido à qualidade dos petiscos, gente de todo o tipo frequenta o local. Numa pausa de conversa para comer, João ouve:
_O senhor sabe onde fica a casa 7A aqui na rua?
O dono da petiscaria responde que fica a duas quadras dali, mas aumenta a conversa:
_Aquela casa é da dona Turmalina. Lá moram ela e o marido, doente. Quase ninguém vai lá. Se o senhor achar que eles precisam de alguma coisa me avise. Eu gosto muito deles.
O homem entra no seu automóvel, onde está escrito que ele é técnico em telefonia e segue.
Sábado é dia do João se encontrar com os amigos e é sábado de novo. Durante a pausa de conversa para a alimentação, a situação se repete:
_O senhor por acaso sabe onde fica a casa 7A? O bairro é distante e eu sou novo na praça, o táxi está fazendo com que eu aprenda lugares que eu nem imaginava que existissem e como o senhor é o dono da única mercearia aberta à tarde, pergunto.
O dono da mercearia perguntou se ele sabia se era para irem a algum médico porque ele fazia questão de ajudar a dona Turmalina naquilo que ela precisasse.
O motorista, distraído, respondeu que não, que ele trazia um farmacêutico do centro da cidade para aplicar uma injeção.
_Ah! Deve ser para o marido dela. É uma sorte que ele tenha uma mulher que possa cuidar dela. Hoje em dia as mulheres não param em casa, mas ela não. A dona Turmalina se dedica ao marido. Sozinha, coitada. Ainda bem que o marido ganha bem e pode mantê-la ao lado dele. Pode contar tudo isso o que eu digo para o homem da farmácia, aliás, é até bom que todo mundo saiba. Mas, se o senhor reparar que o marido da dona Turmalina não está bem me avise que eu mando gente lá para ajudar.
O motorista segue e o policial se irrita. Chama o seu João e pergunta:
_E se eu quiser ter um caso com a dona Turmalina, o que é que o senhor me diz?
_Pode ter, a vizinha dela vive dizendo que ela é muito faceira, para uma mulher que cuida do marido. Vai que a chance é sua!
O policial vira-se e diz, rindo:
_Vagabundo!
O policial se encontra com os amigos no final de semana na petiscaria Espetinhos Saborosos, mas devido à qualidade dos petiscos, gente de todo o tipo frequenta o local. Numa pausa de conversa para comer, João ouve:
_O senhor sabe onde fica a casa 7A aqui na rua?
O dono da petiscaria responde que fica a duas quadras dali, mas aumenta a conversa:
_Aquela casa é da dona Turmalina. Lá moram ela e o marido, doente. Quase ninguém vai lá. Se o senhor achar que eles precisam de alguma coisa me avise. Eu gosto muito deles.
O homem entra no seu automóvel, onde está escrito que ele é técnico em telefonia e segue.
Sábado é dia do João se encontrar com os amigos e é sábado de novo. Durante a pausa de conversa para a alimentação, a situação se repete:
_O senhor por acaso sabe onde fica a casa 7A? O bairro é distante e eu sou novo na praça, o táxi está fazendo com que eu aprenda lugares que eu nem imaginava que existissem e como o senhor é o dono da única mercearia aberta à tarde, pergunto.
O dono da mercearia perguntou se ele sabia se era para irem a algum médico porque ele fazia questão de ajudar a dona Turmalina naquilo que ela precisasse.
O motorista, distraído, respondeu que não, que ele trazia um farmacêutico do centro da cidade para aplicar uma injeção.
_Ah! Deve ser para o marido dela. É uma sorte que ele tenha uma mulher que possa cuidar dela. Hoje em dia as mulheres não param em casa, mas ela não. A dona Turmalina se dedica ao marido. Sozinha, coitada. Ainda bem que o marido ganha bem e pode mantê-la ao lado dele. Pode contar tudo isso o que eu digo para o homem da farmácia, aliás, é até bom que todo mundo saiba. Mas, se o senhor reparar que o marido da dona Turmalina não está bem me avise que eu mando gente lá para ajudar.
O motorista segue e o policial se irrita. Chama o seu João e pergunta:
_E se eu quiser ter um caso com a dona Turmalina, o que é que o senhor me diz?
_Pode ter, a vizinha dela vive dizendo que ela é muito faceira, para uma mulher que cuida do marido. Vai que a chance é sua!
O policial vira-se e diz, rindo:
_Vagabundo!
14 comentários:
O polícia na petiscaria
Do seu dever se esqueceu
Com medo, talvez, da pirataria
Junto dos amigos se escondeu!
Num petisco participou
Os larápios à vontade
Bom petisco saboreou
E viva a liberdade!
Bom fim de semana para você, amiga
Yayá,
um abraço
Eduardo.
Olá, Yayá!
Muito legal! Acho que a dona Turmalina tinha um admirador...
Tenha um ótimo fim de semana!
Beijos!
buon fine settimana...ciao
Excelente:)!
Bjo
O polícia ri e a mim também me deu um sorriso :))
Bom fim de semana amiga Yayá;)
Entre cuidados e afagos desperta-se o amor!
Bj. Célia.
Mas que senhorinha safada, ou o dono da mercearia que é mesmo um linguarudo? Prefiro acreditar nesssa hipótese. Hahahaha! Minha querida...eu jamais comeria as ovelhinhas...são tão fofinhas e depois já pensou toda aquela lã pra passar fio dental? Hahahahah!
Lindo fim de semana pra ti querida!
Yayá,
Muito legal seu texto, com um causo cotidiano envolve a gente.
Beijokas doces
Passei para matar a saudade daqui.
¸❤✿•.¸
♥ Bom fim de semana!
♡ Beijinhos.
Brasil
Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
Clarice Lispector
fico feliz que tenha gostado do meu blog, meu facebook(https://www.facebook.com/#!/rodrigopassos.assis)
Lindo minha amiga, o dono da mercearia gosta mesmo de falar da vida dos outros hem!
Beijinhos
Maria
E é claro que não pude deixar de sorrir com este final surpreendente!
Beijinhos,
Uma história enigmática...
Desejo que esteja bem.
Bj.
Irene Alves
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