Estranho Senso
Extrapola todos os sentidos
A beleza intensa da dourada
Borboleta morta e sem ouvidos
Presenciais na sala harmonizada.
Surpreendendo a mestra e seus discípulos,
Instrumentos vivos de apurada
Intenção ao tocar os sons e os ritmos,
À estranheza de hora marcada.
Sem sinônimos íntimos obtidos
Nesses tácteis signos de chamada,
Numa ausência exata dos espíritos
À matéria dada e apresentada,
O som ecoa a filmes revividos:
Melodia Imortal à Inacabada,
Ou, Chopin , ou, Jazz. Contrapontísticos
Nessa auréola, pontes de cantata.
8 comentários:
Brillante! Me encanta la armonía de los contrapuntos. Besos Poeta querida.
Boa noite, obrigada pelo carinho em meu blog., voce sempre muito gentil...Quanto ao teu poema, como comentar algo tão bem versado?
Somente dizendo o que sinto: vontade de salvar essa borboleta, em teu ultimo sopro de vida, acalentando-a com a minha melodia e quiçá, dando-lhe um adeus merecido!
Abraços
Yayá Querida!
Maravilhoso!
A fluidez de suas palavras encanta-me!
Beijos!
Olá querida amiga yaya, como sempre sensível nas belas escritas. Desejo-te um feliz fim de semana. Bjos.
Yayá,
Lindíssima reflexão poética, dando vida e forma a esse seu sentir de modo tão profundo.Parabéns!
São pontes de cantata
seus versos em cascata!
Abraço. Bom fim de semana!
Yayá, sua capacidade de "poetar" é incrível! Gosto de ler seus versos, todavia, muitas vezes, não tenho "categoria para comentá-los.
Pensando bem, como leigo, estou aqui para "gostá-los", não é mesmo?
Abraço no coração.
Manoel.
Muy bello,siempre ofreces interesantes poemas ,un abrazo.J.R.
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