Que nos importa dos feijões secos,
Dos tingimentos dessa cabocla
Que faz o povo delirar? Metros
São disparates quando há coroa.
Estes feijões de tantos segredos
Colorizados à tinta pouca,
São da passista sem muitos pesos;
Nestas passadas é desenvolta.
Nos adereços, sambas-enredos;
À bateria, a batida da touca;
A purpurina e seus arremedos
Vem do cansaço, ao sabor da roupa.
5 comentários:
Belo poema...Espectacular....
Cumprimentos
Belíssimo poema - como sempre.
Um beijo
O Carnaval vestido de poesia e de passos hilariantes.
A vida é pouca e sempre é bom rir e brincar mesmo sem roupa.
Olá Yayá,
Como está, querida? Já estou com saudades.
Gostei muito de seu poema. Parabéns!
Quero convidá-la a conhecer meu novo blog, o RECANTO DA POESIA, no qual publico alguns trabalhos poéticos.
Ficarei imensamente honrada e feliz com sua presença por lá. Espero que gostes.
Um ótimo feriado para você e um
grande beijo, amiga.
Maria Paraguassu.
Minha amiga lindo poema.
Bom carnaval.
Beijinhos
Maria
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