Amor de Bailarina
Desvenda-se a cortina;
No palco, a bailarina
Que dança sem parar,
Padece ao respirar.
A dor que contamina,
Teatro da rotina
De assim representar
Camélias, ou, o Rei Lear.
Decora a pantomima
E ensaia com malha fina,
Fingindo ser luar
Desfeito ao despertar;
Digere a chuva e o clima
De talco e parafina,
Suando a gotejar,
Consciente de não errar.
Cidadão e citadina
Aplaudem em surdina
E aguardam seu findar
No leve rodopiar.
Amor de bailarina
É unir-se à vespertina
De um sonho a levitar
E, aos outros; encantar.
16 comentários:
Que lindo menina! Adorei, belo mesmo! Abraços
Lindo poema! Ah, as lindas bailarinas, me fez lembrar do tempo em que minha filha, ainda pequenina queria ser bailarina!
Até se apresentou uma vez, pela escola em que estudava, mas tudo passou, hoje o filho dela estuda guitarra, pelo jeito ele adora e não vai desistir!!!
Abraços linda amiga, amei essa postagem!!!
Ivone
Lindo Yayá
Sem sacrifícios nada se consegue e, quando se gosta de alguma coisa há que lutar.
beijinhos
Lourdes
Lindinho!
Bjs.
gracias yayá, tu poema es precioso. Ser bailarina es una profesión muy esclava, se necesitan muchas horas de entrenamiento y dieta. es una vocación.
Con ternura
Sor.Cecilia
Na vida, bailamos todos... e encantamento é o que buscamos sempre! Belo poema! Abraço, Célia.
Mi hija ama el ballet Yayá! Es una entrada para que el corazón dance. Besos.
Yayá, nem sei que adjetivo usar, mas li e reli esses versos e me fizeram muito bem. Gostoso lê-los.
Grande abraço.
Manoel.
"Fingindo ser luar..."
Belíssimo yaya. aplausos!
inté, volto!
Querida Yayá, a dança muitos mais é do que o balançar de um corpo, a dança é a reconquista da natureza,dos bosuqes ,dos mares,da fauna e da flora, a dança é o mais sublime exercício cerebral, você foi feliz e sábia ao tirar de sua mente esta maravilha, nela se vê os cisnes, o danúbio,as baleias,enfim a natureza como a maior expressão cultural da humanidade. Viva as bailarinas com os seus finos movimentos, às vezes macios ,sedosos,leves e outras :rápidos,lépidos,céleres mas semepre precisos.è o equilibrio cerebral.Parabens Iderval Reginaldo Tenório
Oi Yaya...
Não importa se os passos da balairina, importa que ela baile, se
de dia se de noite, com platéia o sem platéia..
Bailar sempre, com ou sem musica.
Um beijo e parabéns pelo teu poema.
Yayá, a vida da bailarina é uma vida de muitos sacrifícios, mas o resultado é a arte encantada da dança na mais pura essência.
Belo poema.Um final de semana abençoado e feliz para você.Bjs Eloah
entre um e outro desafio, flui a dança. Com dor e leveza. Assim como a vida.
Estava com saudade Yayá.
Beijo, em divina amizade.
Leve como um rodopiar em pontas.
O bailado, uma arte maior que só o é pela infinita dedicação que exige.
Um beijo
o problema é que elas nem sao verdadeiras consigo próprias. enfim
amei
quanta delicadeza!
senti a pureza do sentido desse poema em cada verso.
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