Some o barco na linha do horizonte,
Foge o pássaro ao longe alegremente,
Bola e criança sobejam num afronte
Doce e ingênuo, sincero num fremente
Ágil, próprio e gentil do esconde-esconde.
Passa o dia, que de hoje se faz o ontem;
Abre a mente andarilha nobremente,
Leve o quadro inventado e sobrepõe:
Leve é o tempo em papel que se desmente
Lado a lado e compara e contrapõe.
Sopra a vaga e divaga impunemente,
Venta a areia e se desfaz atrás do monte
Vindo ao verso enfeitar suavemente.
Sobre um mar que nasceu no “não sei de onde”,
Cante a lira à ternura e se contente.
2 comentários:
Querida Yayá….canto al amor a petición
De mucho@s amig@s y me alegra
Que te guste …gracias por compartir tu los tuyos muy hermosos
Feliz semana
Besos
Marina
[todo o mundo em possibilidades na ténue linha de fronteira, a beira da onda.. em palavra]
um abraço,
Leonardo B.
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