Os cachorros ladram em algazarra,
Os petizes brincam nesse quintal
De gramíneas sedes e estão à calçada
Da esperança. A tarde segue frugal.
Um pomar laranja pleno de graça
Ornamenta a vista fenomenal,
Onde a física é a ótica disfarçada
Em beleza, amor experimental.
Na cadeira feita de vime e trança,
O balanço calmo de uma senhora
Que descansa e sonha como uma criança.
No sossego à tarde ela se demora
Sem nenhuma pressa, esmero ou cobrança
Num domingo longo de uma bonança.
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