Maria Eduarda, Obedeça a seu Pai
Foi num saguão de um hotel cinco estrelas no Rio de Janeiro, onde houve a reprimenda da mãe à filha de dez anos de idade:
_Se desobedecer a seu pai, o castigo virá da mamãe.
Maria Eduarda olhou para a mãe assustada.
_O seu pai disse que não era gente para você brincar. Não brinque comigo, Maria Eduarda, que eu infernizo a sua vida até que você obedeça a seu pai.
Maria Eduarda retrucou:
_Mamãe, estamos numa festa de aniversário. O que é isso?
A mãe de Maria Eduarda disse que era este o motivo de estarem no saguão do hotel ao invés da sala da recepção.
Algumas crianças ouviram a conversa.
_Mamãe, estão ouvindo!
A mãe respondeu:
_Observe Maria Eduarda que quem está ouvindo não faz parte da festa. Você vai obedecer e agora, senão iremos passar a tarde na casa da vovó e a festa acaba aqui.
Maria Eduarda perguntou como é que deveria agir para ficar na festa.
A mãe respondeu:
_Com a educação que nós, eu e o seu pai demos para você. Brinque somente com as crianças do seu meio, você sabe o que eu quero dizer e não se faça de desentendida.
Nisso algumas pessoas saem do salão de festas e vêm saber o motivo de mãe e filha terem se retirado do salão de festas.
_O Adamastor foi pegar o automóvel para estacionar mais próximo do hotel. É um carro antigo e ele tem ciúmes do automóvel.
Adamastor entra no hotel com as chaves do automóvel nas mãos.
A esposa diz à ele:
_Que exagero esse seu cuidado com o automóvel!
Ele sorri para a esposa e a convidada da festa e diz que mesmo o automóvel estando próximo do hotel, ele gostaria que alguém olhasse para ver se estava tudo bem com o automóvel e pensava em dar um gorgeta para que algum garçom olhasse o carro de vez em quando.
A mulher diz à ele:
_A Maria Eduarda hoje não está muito animada para brincar, deixe que ela brinque com o videogame da recepção e assim ela olha o carro enquanto nós aproveitamos para conversar.
Maria Eduarda prontamente respondeu:
_Sim, papai. Eu ficarei aqui fora jogando vídeogame. Não estou suportando muito barulho hoje.
O saguão ficou em silêncio até que chegou a camareira reclamando da falta de gorjetas durante as arrumações dos quartos.
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