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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

O Sentido das Coisas


Os Sentido das Coisas


     Eu não quero que faça sentido o sentido de nenhuma experiência ou estudo ou compreensão.
     Basta o respeito a esse sentido, ou seja, o sentido das coisas para cada um.
     O que é pitoresco é querer que o sentido das coisas seja igual para todos. Nesse ponto difere-se o que é compreensível do incompreensível.
     A capacidade de compreender os demais cria o desenvolvimento interpessoal e a capacidade de se compreender, além do autoconhecimento obrigatório, possibilita a compreensão do demais.
     São etapas pelas quais passamos continuamente em sucessivas aprendizagens que mostram o sentido.  Não se pode obter esse sentido sem as devidas etapas com as quais somos desafiados. Não se pode ter pressa para essa aprendizagem.
     Passo a passo, devagar, e principalmente insependente da vontade, é que crescemos.
     Certa vez, ouvi de uma professora um sentido pessoal dela que dizia que ela ficava feliz com uma palavra a mais que pudesse ensinar a ler e a escrever, porque aquela pessoa ainda saberia muito, mas teria uma palavra a mais no seu dicionário. Cada palavra a mais aprendida seria uma palavra a menos a aprender.
     Quanto ao autoconhecimento, digo que não se brinca com isso, o quanto mais se sabe a respeito próprio também depende de uma assimilação, uma digestão. O desenvolvimento pessoal não é uma corrida de obstáculos, cada pessoa tem o seu tempo e a sua percepção de si mesma. É preciso calma com esse tipo de sentido das coisas.
     O sentido das coisas depende da reação de cada um diante de uma percepção. As pessoas são diferentes e reagem diferentemente em relação às situações apresentadas em seu cotidiano. Todas essas reações merecem respeito porque fazem todo um sentido na vida de cada um.
     As estruturas pessoais diferem muito, mas são estruturas válidas em relação à conjuntura em que se situam.
     É importante dizer que esse texto refere-se às estruturas relacionadas às conjunturas que convivo, incluindo-se nesse montante pessoas que frequentam supermercados e igrejas, mas com alguma experiência de vida.
     A melhor estrutura, dentro dos parâmetros relacionados a esses ambientes, é a sua, é a minha e é a de outras pessoas com as quais convivo. Todas essas estruturas buscam alguma utilidade em assim o serem, muito embora completamente diferentes entre si.
     Um sentido inesquecível que ouvi na igreja foi a de que há de se confiar em Deus porque o mundo é um caos permanente e foi citado como exemplo o congestionamento do final da tarde numa megalópole com São Paulo.
     Todo esse sentido, que é importante para cada pessoa, no entanto pode se perder pela ausência do autoconhecimento, porque é importante se prever e se melhorar a cada instante.
     O desenvolvimento pessoal depende dos fatores com os quais cada pessoa tem que lidar no seu cotidiano e o respeito ao outro é fundamental. 
     Permitam-se, mulheres, perceber os diferentes pontos de vista, numa experiência simples de ser feita e complexa de avaliação: ao saírem de casa pela manhã vistam sapatos sem salto do modelo que preferirem, mas depois de estarem no ambiente que deveriam estar, vistam sapatos de salto dez ou mais. Aquela visão anterior que se tinha do ambiente muda completamente, muito embora as pessoas sejam as mesmas, os mesmos móveis e até mesmo os mesmos biscoitos ao lado da garrafa térmica de café.
     Pronto, não serão mais as mesmas de antes.
     Depois de se encontrarem nesses saltos, o fio da meada a seguir está descoberto.
     Para os homens não tenho exemplos, mas ao respeitarem os diversos saltos dos sapatos femininos, acredito que possam entender o sentido do texto.
     Bom desenvolvimento à todos.  
        

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