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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

sábado, 14 de setembro de 2019

Sob o Ponto de Vista Ateu / Reflexão

Sob o Ponto de Vista Ateu / Reflexão

     Penso que é necessário escrever sob o ponto de vista ateu, mas com bibliografia cristã.
     Roma, com a segunda invasão dos bárbaros, ficou em ruínas, sendo que essas ruínas foram materiais e espirituais, ou seja, Roma se viu sem recursos para alimentar a sua população, fosse rica ou pobre, e os desvarios espirituais com rituais de orgias aos deuses diversos eram intoleráveis às pessoas de bom senso.
     Os deuses eram uma metáfora, ou seja, eram as pessoas que impunham os costumes da época e também os castigos, assim como exigiam oferendas humanas para os seus ritos de demonstração de influência junto à população. As pessoas mais influentes, não somente de Roma, mas da civilização ocidental mapeada na época, conseguiam o posto de deus e determinavam sobre a vida das pessoas numa sociedade, para eles, globalizada, pois eram possuidores de naus e se locomoviam como bem lhes interessasse e os seus desejos eram satisfeitos à qualquer preço, por bem ou por mal.
     Quem eram os cristãos nessa época? Era um povo formado por fariseus ( algumas pessoas bem nascidas) e gentis ( pessoas de boa vontade que não faziam parte da elite). Eram mal quistos por Roma porque, passados mais de cem anos de um julgamento infame, sob o qual um inocente foi morto em consequência de um problema de convicções dogmáticas da fé.
     Roma usou toda a sua influência para convencer setenta sábios a escreverem um livro sobre Deus, de tal forma que o povo conseguisse superar a crise causada pelos bárbaros.
     Paulo percorreu todos os templos dos deuses, os mesmos citados acima, e os convenceu a aceitar um acordo no qual, não perderiam a sua influência sob o povo, e mais teriam empregados encarregados de cuidarem dos seus interesses, e sob tal conceito ajudariam a si mesmos a manterem-se bem supridos nas suas vontades, mas ao mesmo tempo extinguiriam todas as antropofágicas manifestações do povo em nome deles.
     Feito o acordo, surge a igreja em nome do inocente, o qual é escolhido para cuidar dos inocentes que, naquele momento, eram vilipendiados com o intuito que o povo tinha de ser agradável a um ou outro deus.
     Com Roma, os endeusados e o povo lambe-botas dos deuses, o acordo foi bem sucedido.
     Esse acordo foi bem sucedido até que, dentro da própria criação, o gosto por sacrifícios recomeçou e as mortes em nome dessa salvação pela inocência recomeçaram.
     Houve a cisma e a diferenciação entre o que seria possivelmente certo fez com que nascessem outras formas de levar os inocentes a terem uma vida menos sujeita à cruel impiedade dos homens.
     Com isso chegamos aos dias de hoje.
     Todo esse texto ainda não explica o amor puro que todos sentem por alguém, ou seja o amor sem sexo, mas pleno de desejo de felicidade para o outro. Agora pode-se ter uma ideia de um deus agradável, aquele que age através desse amor que todos sentem por alguém.
     O texto também não diz dos fenômenos da natureza, onde todos sentem vontade de ajudar os flagelados, cuja ação de tal tragédia se deve à natureza, sem a mínima intervenção da humanidade. Através do amor ao próximo percebe-se que ainda há um deus dentro de cada um de nós, agora me incluo ao texto.
     Até agora escrevi sobre o bem, mas e o mal, o que seria? O mal é tudo aquilo que te impede de ser bom, de viver bem através dos sentimentos bons.
     Mesmo através do mal, eu posso pensar em Deus. Porque o mal é soprado, como uma resposta errada ao dever escolar, cujo colega, por desconhecimento, ou por vontade, diz a resposta errada, enquanto ele vai procurar a resposta certa com o aluno mais estudioso da sala e não te diz nada. Ah!
     O bem também é um sopro, como uma pessoa, que ao ver a sua busca infrutífera por algo, chega até você e diz como encontrar por ser bom e, por que não para ser bom e sentir-se bem, mas sem orgulho ou vaidade.
     Agora, meus prezados, tenham as convicções que tiverem, é possível refletir sobre o texto.