Tristemente / Reflexão do cotidiano
Basta ligar a televisão para se entristecer. Parece que o mundo perdeu o senso de razão. Detesto pensar em guerra, mas é o que se adivinha.
Não é possível entender a filosofia de vida dessa gente que aterroriza o mundo como se a vida fosse um filme que demandasse de super-heróis.
Não se melhora nada com a violência, mas diminui-se o tamanho do mundo com ela.
A maioria das pessoas faz um esforço tremendo para melhorar a sua vida e, quando se pode ajudar, as ajudas humanitárias estão por toda a parte do planeta.
Será que apareceu mais alguém para querer dominar o mundo?
Não conheço filosofia adepta desses conceitos. São pessoas estruturadas financeiramente que agem dessa forma; eles têm carros e meios de informação para atingirem os seus objetivos de destruição. Não ouvi falar de nenhum pedido de ajuda humanitária por parte desses grupos de pessoas que, sejamos, sinceros, nos afligem e afligem o mundo inteiro.
Provavelmente essas pessoas têm conceitos diversos do mundo tal e qual o conhecemos.
O que deu para perceber, pelo menos, numa percepção pessoal, é que eles não gostam da liberdade e desprezam o que possuem, pois destroem lugares com os quais muita gente pretende conhecer ou visitar algum dia.
Quando acontecem esses episódios como o de hoje, o que se pergunta é sobre a raiva e o por que essa demonstração de loucura em público.
As necessidades humanas são muitas e, se fosse por aqui, as ajudas seriam a melhor propaganda de um país.
Parece que é uma demonstração de força de um grupo qualquer, grupo esse extremamente frustrado com as próprias condições.
Bom, que a humanidade está em perigo, é óbvio. Mas de vez em quando parece que é uma força invisível que faz esses atos de violência.
Às vezes penso que, se descobrirmos o que lhes falta, muito saberemos para modificar essa agressividade gratuita que assusta a humanidade.
Cada vez que acontece uma violência dessas, como a que hoje aconteceu em Londres, a diplomacia internacional sente-se fracassada.
Some-se na ponta do lápis um negócio desses: um automóvel, o combustível, um plano meticulosamente engendrado, sim um plano bem arquitetado, pois as câmeras de segurança permeiam o mundo desenvolvido, o mundo em desenvolvimento e também está no mundo subdesenvolvido, pois hoje em dia o custo da segurança eletrônica é acessível.
O que impressiona são esses ataques solitários de gente que perdeu a noção da convivência humana.
Tem dias que a gente não sabe o que dizer, então escreve para compartilhar uma ideia.
Esse é o caso dessa reflexão.
Um comentário:
Ando tão preocupada com o rumo da humanidade que, também fico muda... Vidas perderam o valor absoluto como o maior bem que temos... De que adianta tamanho avanço científico, se não há investimento na inteligência emocional! Parabenizo seu desabafo, Yayá, que com certeza é assinado por muitos de nós em nossas reflexões.
Abraço.
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