Hoje / The Day After
As moças saem contentes, seus amados
Passeiam nas ruas, igrejas em luzes;
Os vis se foram, desacomodados;
Protestos bons não terminam em cruzes.
Turistas, choram os envidraçados,
Partidos, eram vândalos, capuzes,
Sem regras ou ordem, desorganizados;
Quais gatos, cães e leões junto aos quebra-luzes.
Garotas, crianças, todos abraçados,
Na imagem de hoje por aqui sem trapuzes,
Constrói-se a paz entre os comunicados.
Sem guerra, o povo com seus aliados,
O novo surge aos nobres andaluzes,
Diálogos se abrem nesses povoados.
Se a semana foi musical, termina musicalmente.
5 comentários:
Os restos de uma revolução que não terminou e que vai deixando marcas um pouco por todo o país.
É tempo dos nossos governantes olharem com respeito para o povo que os elegeu e lutarem por lhes construir um futuro melhor.
Mais saúde e mais cultura
Menos corrupção e mais justiça social
Obrigada pela partilha, gostei muito!
Bom domingo!
Bjs
Maria
Lindo poema e pena os vândalos e quebradeiras! beijos,chica
Bom dia de domingo amiga Yayá, lindo soneto, bem assim, temos de voltar à paz, à ordem, à pensar e assim de novo lutar com a mente clara, também não gosto de movimentos sem controle, achei ótimo o levante para fazer o poder refletir, se é que há quem faça isso, estão no calor da paixão, isso nem sempre é bom, mas vamos indo, tudo há de melhorar!
Abraços!
Abrir-se ao diálogo, à escuta e às ações do povo e soluções para o povo... que seja assim um novo 'amanhã' - cf. Guilherme Arantes!
Bj. Célia.
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