Cicatriz
Cicatriza a ferida exposta
Qual sublime esteio e resposta
D’uma inútil dor sentida.
A nenhuma dor é posta
A razão porque se gosta
Quando o amor em si é partida.
D’um amor que não se esgota
Na razão que se vê imposta
Ao cantar a despedida.
Eterniza a quem se gosta
E maldiz se faz aposta…
O que importa é ser querida.
Tem a mesa sobreposta,
Que a ninguém se nega a crosta;
Fruta-pão de amor nascida.
4 comentários:
E na mesa posta resta a dor sentida de um lugar vazio...
Bj. Célia.
As feridas da alma são as mais dolorosas.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Yayá,
amor não se esgota. Mesmo.
Apesar das feridas.
Tocante. Tocou-me!
Beijo, querida!
Marlene
A cicatriz do amor sara mas não desaparece...
Um beijinho da nova seguidora (e a convido a reciprocar, Yayá),
Lou
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