Nelson, naquele dia, ligou para os amigos dos tempos de solteiro. Atento aos colegas escondia o celular com as mãos. Mesmo sabendo que todos eram discretos, estava apreensivo que alguém desconfiasse da saída.
_Ah! quanto tempo não nos encontramos. Vamos sair e tomar alguma coisa, a vida de casado não me impede que eu saia com os amigos.
Os colegas não interferiram.
Para que a mulher não desconfiasse de nada, passou no supermercado e comprou bolo, iogurte e vinho para tomarem quando chegasse a sua casa. Na medida em que comprava o bolo, sentia-se culpado e a sua ansiedade aumentava. Lembrou do churrasco na casa da sogra no final de semana e comprou a cerveja preferida da sogra.
Chegou ao lar, serviu o vinho para a Soraia, tomou banho e deitou-se com a esposa.
No dia seguinte perdeu a hora. A esposa desligou os telefones, enquanto ele se banhava, para que nada interferisse na noite romântica.
Acordaram às dez da manhã ignorando o mundo, que mudo, não incomodava, por enquanto.
8 comentários:
Yayá... a imagem situa-me nas "Quedas" nem sempre politicamente corretas... e haja bolo, iogurte e vinho para desmistificar "a banana" e a "noite de amor". Sútil é você!
Abraço, Célia.
Gostei do Nelson!
beijos
Quanto trabalho para ocultar uma saída! Não há como fazê-lo sem culpa. E você terminou de forma excelente, com um "por enquanto".
Bjs.
Yayá..
Temos que aproveitar os momentos ...sem pré determinações.
Muita vezes a felicidade esta do nosso lado..mas insistimos em procura-la mais além!
Beijinho..
Gostei. Uma sutil crônica de um relacionamento.
Um abração e bom final de semana.
Gostei. Uma sutil crônica de um relacionamento.
Um abração e bom final de semana.
Nem sempre é fácil o inicio de vida de casado. Talvez as quedas sejam dificeis de não acontecer, mas é caindo que muitas vezes se aprende.
Bom domingo
Beijinhos
Maria
Que lindo conto.Adorei! beijos,ótimo domingo,chica
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