A Mulher de César
A mulher de César, quando se veste
Na impecável forma da discrição,
Enternece um povo que ao céu se aquece,
E demonstra em cores a submissão.
D’um augusto fardo que não se despe,
Indivíduo e fato na procissão
Contundente aos olhos, como uma prece
À cobiça breve dessa missão.
Soberano que ama, vê e se envaidece
Da mulher amiga, da devoção
Delicada desse amor alicerce,
Cultivado ao céu e a terra, em oração.
A nobreza casta retém e tece
Toda a gente, e segue alegre a nação
Que confia na esposa que se parece
Com o rei, e o conduz pela retidão.
10 comentários:
Verdadeira descrição do velho ditado: atrás de um grande homem...
E quantas dessas se esconderam atrás de um homem por muito tempo deixando a sua gentil e bela nobreza.
Abraço
As suas palavras, elas próprias, escrevem história.
Magnífico.
Um a braço
oa.s
Acho que a Cem Palavras interpretou o mesmo que eu interpretei que você quis dizer... rs.
...dai a César... o que é de César... e Deus lhe deu a "mulher" para conduzí-lo...
Abraço, Célia.
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Evanir
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Lindo poema Yayá.
O ser e o parecer presentes na descrição. Um abraço!
Lindo este poema.
Quantas vezes somos o que parecemos...? ou parecemos o que somos..?
Para um brilhar o outro fica na penumbra, mas ao final a alma resplandece em júbilos, enfim, é escolha!
Lindos versos que mostra mesmo o poder que há em uma mulher que sabe amar e se fazer amar!!!
Abraços amiga poetisa!!!
Ivone.
Yayá, a mulher de César, se faz presente nos dias de hoje, em muitas mulheres, que conduzem, que são "cabeças", mas que muitas vezes os homens não reconhecem.
Beijos com carinho.
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