O vento soprou a favor da vela
Na noite longínqua do oeste seco,
Por onde dormia e brilhava a estrela
Cadente, na luz do céu em segredo.
Pingente da sorte que hoje leva
Desejos secretos, prato feito
De preço singelo, nessa esfera
Sutil, sem chover no lácteo leito.
Cingindo no absurdo que é a quimera
Que assoma o sonhar, distúrbio vesgo
Que enxerga a presença dessa tela
No alvar de amanhã num dia em festejo.
Sentido que vem sem senso e espera
Da calma sem fim, sem sombra ou medo
De dúvida algoz, que agora enselva
Dragões estrelados no infindo etéreo.
12 comentários:
Lindo!
:)
Yayá, obrigada pela visita e pelo carinho.
Te desejo um abençoado final de semana.
Abraço fra[terno],
Cid@
Oi Yayá, esta foi uma pintura com palavras. O quadro virou poesia, uma sinestesia artística. Linda poesia. Um abraço!
olá linda amiga!
Vc é muito organizada no seus textos ...sabe organizar cada um deles dentro das limitações...e eu sempre por aqui para beber dessa boa leitura...
Bjsssssssssssss
Há uma intimidade muito grande com as palavras e o sentimento!
Obrigada poeta!
Bjs
Isaias
olá Yayá! Vim buscar o poema para imprimir para o declamar amanhã.
Belíssimo este seu impressionista. As palavras poéticas realçam o quadro.Verdadeira arte. Sublime.
Bjito e uma flor.
É uma grande fantasia =)
Um óptimo fim-de-semana e muitos beijinhos**
Nossa teu cantinho é tão inspirador. Voltarei mais e mais!!
beijo
Belo escrito em sua complexa simplicidade. Arte em palavras de transbordante inspiração. Parabéns!
Um abração e um inspirador fim de semana.
Lindo texto, adorei, beijos e boa tarde!
Yayá,
sua escrita é tão sofisticada, sua poesia me deixou estasiada, como olhar um magnífico quadro
Beijos!
Gostei! Inté, volto!
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