Medição de Tempo
Vontade de contar histórias, mas os livros e seus personagens ensinaram-me que não é fácil montar um personagem, ou melhor, ainda não consegui fazer com que os personagens criados tenham consistência própria.
De cronologia, bastam os fatos, os problemas sinceros que as pessoas vivenciam.
Reduzir com simplicidade facilmente se transformaria numa estupidez, quando o que se passa na alma, mesmo enquanto personagem criado, é algo denso, tem motivo, tem caminhada, e não tem final, porque os livros vivem na cabeça da gente.
O ser humano é complexo, com história individual e coletiva.
Assim não digo nada, e os personagens vão ficando de época, caricatos, o que seria bom para revistas e contos, mas não livro Portanto, penso que tal cuidado é necessário, e não deixar o mundo sem história é obrigação.
A internet, a qual também me acostumei, tira a contação de histórias de dentro de casa e desloca para um tema que se gosta, e que se assiste pelo celular.
Os fatos acontecem e não se dá conta.
Não digo a marca, mas tiveram que mudar o nome e a propaganda dos produtos porque o consumo do produto alimentício teve queda nas vendas, e a fábrica teve que se reorganizar para voltar ao nome anterior do produto alimentício, conhecido do público como sinônimo de qualidade garantida.
Se não contam a história, não sei. Conversar é essencial. E tal conversa se deu em meio aos celulares e cafés, e foi rápida e objetiva.
Com conversas nos atualizamos sobre a realidade que nos cerca.
Penso que é interessante e útil conversar em forma de mensagens rápidas que contem histórias.
Nos dias de hoje, em que se mesclam estudos, tarefas, internet e orações, as conversas sobre o que se passa é necessária.
Que os personagens fuquem com as suas épocas, e os livros sejam lidos em número de páginas por dia, as canções ouvidas de forma irrestrita, e um bate-papo informal esteja presente na vida de cada um de nós.
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