Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

http://frasesemcompromisso.blogs.sapo.pt/

O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

domingo, 24 de julho de 2022

Visão Pessoal sobre a Chegada de D. João VI ao Brasil

 Visão Pessoal sobre a Chegada de D. João VI ao Brasil


     O possível motivo para a saída de D. João VI de Portugal foi não ter que enfrentar Napoleão, mas o melhor motivo foi o de que se Napoleão invadisse Portugal, ele não conquistaria aquele país porque o detentor da Coroa portuguesa não estava lá, mas noutras terras possuídas.

     D. João VI saiu de um enguiço através de um porto emergencial construído em Ericeira, porto que foi desconstruído para não deixar a estratégia defensiva do rei à mostra.

     Os historiadores dizem que tempestades em alto mar mudaram a rota do rei que era para o Rio de Janeiro, para a Bahia. Apesar de tantos motivos, consigo encontrar a lógica: o rei saiu de um ponto mais próximo das costas brasileiras - Ouriceira, e desembarcou no ponto mais próximo possível do seu destino, A península de Salvador na Bahia.

     Quando chegou a Salvador houve uma festa que durou vários dias, e alguns motivos podem se adequar a essa festa, tais como, proteger o rei de uma possível nau francesa que viesse ao encalço, a esperança do governador de que o rei mudasse de opinião quanto a localização da corte no Brasil, uma cortina de fumaça para que a população não compreendesse muito bem a gravidade da situação, mas também algum descanso da longa viagem, e a preparação adequada da residência no Rio de Janeiro, porque há que se imaginar uma viagem de coches e caleças de Salvador ao Rio de Janeiro com o governante principal do país à bordo.

     O clima do Rio de Janeiro comparado ao de Salvador pode ter sido o motivo da decisão do rei, posto que a região serrana tem tempo ameno na maior parte do ano, o que não acontece na Bahia.

     Pela instalação da corte no país, percebe-se que a intenção de ficar no Brasil era permanente, e o rei construiu com certa rapidez o que precisava para reinar a partir do Brasil.

     Declarou a guerra à França de Napoleão depois de ter convidado as nações amigas a comercializarem com o país.

     A impressão que fica é a de que ele conquistou o país com a diplomacia, e com festas fartas para a população que aqui estava.

     Conclui-se o tema dizendo que entre guerras, ouriços e carnavais, existe a alegria ingênua de um povo que gosta de comer bem, dançar, se divertir, mas que acredita num mundo sem violência, que precisa se redescobrir e levar na pândega o que pode ser levado com leveza de espírito.

     Grata pela leitura.    

Um comentário:

Rosemildo Sales Furtado disse...

A violência somente maltrata, gera o ódio e conduz ao degredo. Bela crônica Yayá.

Abraços e uma ótima semana para ti e para os teus.

Furtado