Histórias do Agente Grilo
Até ali estava tudo certo. O agente Grilo conferiu, e sabia exatamente o que era, e era a simplicidade de viver com algum exagero, e ano após ano.
O espaço em branco é que era desconhecido do agente Grilo.
O agente Grilo, como era conhecido, era bom, e respeitava as individualidades, mas se não era bem vindo, aceitava, simplesmente aceitava e seguia em busca dos bosques perdidos.
Eis que passado muito tempo, o advogado do Diabo quis conversar com ele.
O agente Grilo disse o que se passou, e que sabia até onde tudo estava certo, mas do errado não sabia, porque havia esse tempo do antes e do depois.
_Depois é tarde!
_Também acho, mas o diabo insiste.
O agente Grilo perguntou por que é que o diabo insistia.
O advogado disse que tinha gente errada no inferno.
O agente grilo disse:
_O que é que eu tenho a ver com isso?
O advogado do diabo disse que estava montando o antes e o depois, ao que o agente Grilo disse que o depois era um enorme espaço de tempo em branco, e que não se preenche o espaço em branco com quem não estava lá.
O advogado do diabo disse que ele era advogado do diabo, e não de Deus, e que o agente Grilo que se fizesse o que pudesse, porque estava requisitado pelo diabo para ajudar a tirar quem ele não queria no inferno.
O agente Grilo disse que sabia até o momento antes do espaço em branco, e que o que ele sabia é que não havia condições suficientes para fazer um ligação entre o antes e o depois.
O agente Grilo contou do terremoto que separou as duas terras, e para saber o porquê, um sismologista haveria de ser consultado.
O advogado do diabo disse que o agente Grilo ficaria em contato até que o diabo se decidisse ao contrário.
_Sinceramente, se for para descobrir o que fez gente boa ir para o inferno, tudo bem, mas eu prefiro Deus, será que o senhor me entende?
O advogado disse que o entendia mais ou menos, porque ele morava no purgatório, e a sua função era ouvir Deus e o diabo.
O grilo pede licençã ao advogado do diabo, e sai aborrecido.
No caminho, depois de ser furtado: Estacionou aqui, perdeu:
_Eu cobro de você o que eu quiser!
Apareceu um mendigo que acabara de sair do hospital e pediu dinheiro para um medicamento.
O agente Grilo, que acabara de ser furtado, pegou o dinheiro para o medicamento e deu ao mendigo.
O mendigo, muito agradecido, contou que o que ele mostrava era a consequência, mas não a doença, e o abençoou.
O mendigo evitou a doença do agente Grilo, porque ele também deu uma passada no Pronto-Socorro, e precisava de outro remédio.
O agente Grilo agradeceu a Deus, mas também ao mendigo enviado pelo Todo-Poderoso.
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