Fim da Crônica do Cotidiano? Crônica
Somente serão publicadas as crônicas do cotidiano quando puderem ser culturalmente úteis.
A mentalidade do elogio à favelização não merece crônica.
O desprezo aos Dez Mandamentos não merece crônica, não tem jeitinho para isso, mas o povo acha que pode. Não leram o capítulo onde está escrito que, quando o povo desagrada a Deus, o que acontece.
É de estarrecer o que ouço nas ruas, porque não há que se ter vergonha de se ter algum conhecimento.
Cuidem dos seus jovens, das suas crianças.
O computador oferece inúmeras opções de cultura, a cultura doódio não é cultura.
O raciocínio distorcido, mas pelo menos dito com educação e honestidade de caráter e sentimento, foi esse:
_Minha mão trabalhou em casa de família, eu dou mais valor ao carrinheiro catador de papel do que a qualquer pessoa com estudo. Quero que aquele que tem estudo viva um pouco a vida do carrinheiro para aprender a nos dar valor.
Todos os outros dados ficarão subtendidos.
Outro, no entanto, passa aflito:
_Não consigo montar a minha empresa e tenho dinheiro, não acho gente que preste, todos querem um imposto extra da própria associação. Tenho que pagar aos colegas para montar o meu negócio.
Outra, ainda, debochada:
_Quem vai ao bairro A, sou eu, entendeu?
Entendi que o bairro A não sabe com quem convive.
Essa é uma cônica que eu gostaria de não ter escrito.
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