Esse
Mundo
A moça de
vinte e cinco anos lanchava com o pai. Em cima da mesa algumas garrafas de
cerveja.
A moça
falava e o pai pensava em meio a um gole e outro.
A moça
falava como se deusa fosse.
_Para a “senhora
X” eu quero quatro anos de sofrimento. Se não há nada contra ela, que se dane.
Eu sou articulada e posso fazê-la sofrer.
O pai a ouvia,
calado.
_Para a “senhora
A” eu quero uma chance de dizer algumas coisas a ela. Duvido que ela se
controle se eu a provocar.
Em meio às maldades por ela planejadas, o pai
resolveu interferir:
_Eu ouvi
dizer que o “senhor C” bebeu e falou demais.
Ela, a
moça, respondeu positiva.
_Eu não
quero saber quem falou ou calou. Eu quero fazer a minha vontade. Eu ainda farei
muita gente sofrer.
O pai
perguntou se ela não pensava em se distrair, em fazer alguma coisa boa para
ela.
_Algo bom
para mim? Eu não preciso me preocupar. Eu recebo ligações com todas as
distrações que eu possa querer. Vou fazer a festa na casa da avó, eu tenho tudo
o que se pode querer para uma festa, preciso dizer mais sobre o quanto vale a
pena ser dura com as pessoas?
O pai
usava um par de óculos com lentes grossas, as quais usualmente se chamam “óculos
com lentes feitas de fundo de garrafa”.
_O que
você diz provavelmente significa o que o mundo chama de estar preparada para o
sucesso.
Ela
sorriu para ele e disse:
_Se
depender de mim ninguém consegue nada.
Ao lado
deles um garoto de quatro anos, filho dela.
Acabou o
lanche.
A moça
convidou o pai para visitar uma conhecida da família.
O pai
respondeu:
_Vamos e
ficaremos menos de meia hora. Essa conversa é da nossa família.
Esse é o
mundo, a sugestão de todo mal, que convida o cristão a permanecer em fé e orar
por eles ao invés de detestá-los.
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