A
Experiência
Se eu
coloco outro título nessa postagem, alguns leitores simplesmente se recusarão a
ler.
Hoje à
tarde eu tentava contar a experiência de ler a Bíblia.
Não há
magia alguma, acontece. É um livro pleno de sabedoria, mas não é a sabedoria
que influencia. É todo um contexto.
Ontem uma
conhecida resolveu enviar-me mensagens cristãs. O final de ano aqui em casa não
é muito diferente dos da casa de muitas pessoas, é cheio de atividades e
planejamento. Tem de ser assim para podermos fazer algumas visitas e usufruir
da companhia daquelas pessoas que estiveram com a gente o ano inteiro.
Confraternizações não faltam.
Se há a
parte espiritual da festa do nascimento de Jesus Cristo, há o lado humano da
festa que é a própria festa. Um jantar caprichado, uma sobremesa diferente e a
oração por aqueles que são saudosos na nossa memória. Quando se tem boa
vontade, a gente faz festa com sanduíche de queijo e balas de goma e se está
contente.
Voltemos
às mensagens cristãs que eu recebi. Eu não tinha tempo de assisti-las ou
retribuí-las. Liguei para a moça e disse que agradecia, mas que conversaria
noutro dia com ela e, pessoalmente.
Se ela
tivesse mandado as mensagens cristãs alguns anos atrás, eu as “apagaria” sem
problema e, quando e se há encontrasse algum tempo depois eu diria que havia
recebido as mensagens e que agradecia a boa vontade dela para comigo...
Ontem eu
tinha lido uma epístola de São João, onde dizia: “conversamos pessoalmente, o
que é preferível”.
A minha resposta
diante de uma mesma circunstância foi outra, muito mais polida.
Mas não
era a minha resposta, era o texto que eu acabara de ler, quando recebi a
mensagem cristã em vídeo.
Eu me
pergunto se, quando terminar de ler a Bíblia eu voltarei a ter a resposta
anterior, acredito que não.
O tempo
para assistir a mídia eletrônica de final de ano é pouco. As mensagens são
lindas e é bom guardá-las para assisti-las durante o ano que se iniciará daqui
a um mês e pouco.
Disse à
minha amiga que eu continuarei a ser amiga queira ela ler ou não ler a Bíblia. O
amor ao próximo é o resumo do livro. Toda a sabedoria sem esse conceito não
leva ao resultado da comunhão com Deus.
Viver é
um desafio constante. Busca-se a paz, busca-se a fraternidade, busca-se a
confraternização, busca-se a harmonia, busca-se a satisfação de todos os que
convivem conosco.
Por
melhor educados que sejamos não temos sempre as melhores respostas para todas
as dificuldades enfrentadas. Dificuldades universais como as da natureza e da
própria falibilidade humana se, apoiados pelo conhecimento de Deus, tornam-se
mais fáceis de resolverem, conforme está escrito que o fardo Dele é leve e o
jugo é suave.
A
experiência ainda não terminou, faltam alguns dias para concluí-la, mas posso
assegurar que o amor de Jesus Cristo acompanhou e me acompanha durante o ano.
A minha
amiga é católica apostólica romana e pensou que, talvez, eu quisesse fazê-la
mudar.
Respondi
que não queria que ela mudasse em nada, inclusive disse a ela para ler a Bíblia
Católica Romana. A escolha da edição e da editora é livre.
A
resposta é que faz a diferença. Permita-me ser óbvia aos leitores e leitoras:
não digo da resposta da minha amiga. A resposta é a sugestão de uma resposta
boa para os problemas do dia a dia inserida no livro.
Concluindo, chegamos ao entendimento de que o bem é para todos e que as
edições são muitas, mas a ideia é uma só, a ideia é aquela escrita no resumo do
livro.
Peço que reflita
quem quiser ler e que escolha um dos livros que compõe a Bíblia e leia do
começo ao fim esse livro, sem pular frases ou parágrafos, pensando que o que
ali está escrito tem por finalidade uma comunhão particular entre o leitor e o
próprio Deus.
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