Fim de Noite
Eu não vi a chuva de meteoros,
Mas senti o frio que o vento trouxe,
E busquei um céu com outros olhos,
Mas a noite passou e acabou-se.
Madrugadas lembram os coros
Incessantes de um anjo doce,
Enarmônicos bons agouros
Que o sono calmo toma posse.
É bonito ver pingos d’ouros
A chover d’um céu que se esboce
Em dourado; estrelas são fósforos,
A cair, grãos de chá de erva-doce.
Um comentário:
E, assim passa-se com devaneios as noites...
Abraço.
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