Maria Abençoada
Hoje, ao meu espaço de papel,
As flores raras, se contadas,
As cores cândidas do mel,
Desperdiçado em chuvas ralas.
Porque pintadas com pincel
Na cor dourada, refinadas,
Cingem o espírito ao léu;
Doces Marias homenageadas,
Que, do amor, fazem seu chapéu,
Com muitas rosas perfumadas
Em seu rendado menestrel.
A esse meu espaço, o chamo céu.
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