Gradam campos e pradarias,
Soltos pastam em seu descanso,
Pasta o gado por estes dias;
Passos fartos consome o campo.
Calçam botas e as montarias,
É o caminho do seu recanto,
Outros tantos e, quem diria...
Hoje acalmam e secam prantos.
Corre o tempo que assim urgia
Nesse longo e verde acalanto;
Horas largas ao fim do dia
Trazem folga estando ao entretanto...
Foge o sol, vai-se a nostalgia,
Chão de palha estrela o manto
Prata, a lua que romanceia
Esse céu, noite sul, descanso.
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