I
Os seus cantos as guerras entoavam,
O deus versos declama poesias;
Evocado nos gelos que inflamavam
Os mais nobres desejos. Fantasia
Dos gigantes vencidos que ensejavam
A fronteira do céu ao vir desse dia.
II
Da presença de Iduna desfrutavam
As maçãs preciosas. Dividia,
A divina, a beleza que esperavam,
Numa caixa guardada que aprazia.
Eternizam os deuses que encontravam
Juventude, a vaidade em primazia.
III
Ao seguirem maçãs, auto-invocavam
Os poetas: Verseja todo o dia
Ao lirismo que faz desse divã
O pensar numa vida, assim vadia.
Resolvendo ficar na tal maçã
Cuidará da verdade luzidia.
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