Costume
Este ensaio da palavra
Costume da cidade
Que pensa, mas não fala,
Habitual nesta praça
Onde é escassa até a frase
E que aos livros é traça,
Fazer do clima a graça,
Sua notoriedade.
É um blog com artes e contos, crônicas, comentários, imagens e, arteiros em geral
Costume
Este ensaio da palavra
Costume da cidade
Que pensa, mas não fala,
Habitual nesta praça
Onde é escassa até a frase
E que aos livros é traça,
Fazer do clima a graça,
Sua notoriedade.
Estátuas, Bustos e Representações Humanas / Pensamento
Estátuas são inanimadas, e vivem através das impressóes que nos causam.
Existem em praticamente todas as cidades e em ruas, parques e praças.
Duas visitas me são significativas, e algumas aulas-palestras também.
A primeira, a de uma mulher, sobre a qual foi dito que a disformidade da composição causava certa revolta.
Ouvi toda a explanação, e as ideias dela, da guia sobre a estátua ou as representações icônicas das estátuas em algumas cidades que ela considerava como aceitáveis.
A segunda foi um busto masculino no qual observei alguma semelhança com pessoa viva e conhecida.
Estava observando e comentando sobre isto, quando a curadora presente veio perguntar por que eu me detinha tanto tempo defronte àquele busto.
Parece conhecido, respondi.
Ao ouvir a resposta leiga sobre a obra de arte, ela deu uma aula sobre a circunstância, contando do significado artístico da estátua e que, provavelmente não seria o espelhamento emocional, portanto irracional, que dizia do motivo de tal espelhamento humano, mas alguma característica artística que levava a essa significação pessoal.
Normalmente a arte é admirável e educativa, mas da mesma maneira que ouvi os significados que algumas estátuas femininas causavam à guia do museu, o que me fez ver todos os detalhes contados das representações femininas, aprendi sobre o espelhamento humano quando reconheci na representação masculina um ser humano e o significado.
Diante disso, digo que uma boa ideia é anotar sobre qualquer representação humana existente em parques e praças que chama a atenção, para depois analisar o significado causado pela sensação da arte.
Em museus, as fotografias são restritas, portanto, quando permitido, lápis e papel em mãos.
A arte é uma experiência atemporal e a sua significação racional pode acontecer algum tempo após a apreciação da mesma. Guardar anotações, e tudo o que tiver originado uma sensação artística é necessário, e comprar um libreto ou folder de uma exposição pode ser útil em qualquer tempo futuro.
Hoje consegui tempo para pensar. Grata pela leitura.
Competitividade / Crônica do Cotidiano
O tempo que era pensamento saiu à frente e começou a me atarefar?!
Começava a pensar sobre o que é o sucesso, quando era hora de almoçar. Tempo de almoçar não condiz com o pensamento, mas de exercitar a culinária rápida.
Depos de ajeitada a louça, seria a boa hora, mas não, o tempo fazia exigências outras ao raciocínio.
Hora da lista de compras para o supermercado.
Depois de racionalizar na lista de compras úteis, o tempo exige tempo para tais tarefas.
Assim o tempo se fez ao dia, sem me deixar tempo.
Ao menos ouvi uma canção, mas quando pensei em escrever sobre ela, mais afazeres.
O tempo foi tão mais rápido que eu, que faço dele uma alegoria, posto que apareceram tarefas inesperadas, mas apropriadas para um dia competitivo.
Para um dia como o de hoje, as repetições são inviáveis, e as ideias são substituídas ao longo do tempo, embora permaneçam válidas, pois embora competitivo, não deixa de lado o que é bom, embora fique sem as meditações aprazíveis e necessárias, ou nem tão necessárias assim.
Não , não era o tempo de refletir, e quem dirá que pode ser melhor assim, tem outra filosofia, mas pode ter acertado numa não reflexão, meditação ou pensamento.
Tudo bem, afinal não acredito em planos que não possam ser modificados, porque tal certeza não existe.
E se está tudo bem, o tempo estava certo.
Grata pela leitura.
Indriso sobre um Dado Filosófico
Entre uma obrogação
E uma outra obrigação,
Existe uma vontade.
Subjetiva é a noção
Do "Eu", a conscientização
Da voluntariedade
Nessa suposição
Anterior a vontade.
Outro Tempo
Musculação
E alongamento,
Divertimento
De boa audição,
Canção e momento
Com outro tempo
Solto e emoção
Sem pensamento.
Algo a Ler
Nada de nada
E adormecer
Bem, obrigada.
Tarefa dada,
Feita ou a fazer,
Conscientizada,
Depois, cansada,
Um livro a ler.
Arte Moldável
Este dia maleável,
Totalmente moldável
E artístico, nos faz
Apreciar o provável,
Respeitar o incansável
Pelo bem que nos traz.
Cria na arte praticável
O constante e o fugaz.
Rapidez
Clima da gente
Com malha quente
Atarefada
E impertinente,
Meio aqui e meio ausente,
Que ensolarada
Meio de repente,
Viu chuva alada.
A Chave do Tamanho
A chave do tamanho
È a percepção do engano
Porque parece igual
O credível e o insano,
Retórica ao tacanho
Que é estranha ao desigual,
Pois fende o calcanho
E o afasta e é natural.
Lapso
A palavra esquecida
Continua a existir
Mesmo não proferida,
Numa ânima perdida,
Quando depois de lida
Convém se resumir
Para que seja ouvida,
E se possa sentir
Numa canção batida,
E via a presumir
Que nela está escondida
A luz por ressurgir.
Um Pastel
Um pastel p'ra variar,
De vento e pensamento,
Só por sair ou mudar,
E criar contentamento
Num sabor de gostar
Desse entretenimento
Raro, mas caminhar
Pela rua do tempo,
E sem se preocupar
Com sol ou chuva ,e o assento
Há que onde se encontrar,
Se há pastel no lugar.
Realidade Criativa
Guardados os parafusos,
E agora é plastificar
Para que não mais confusos
Os encaixes a colar
Precisem de parafusos,
Algo a se experimentar
É deixar os parafusos
De lado, mas sem confiar
Nesses produtos obtusos,
Mas para se motivar
Com novos, também profusos
Produtos a se provar.
Oh, Inocente / Reflexão
Eles não sabem.
Jesus estava consciente quando dizia que muitos não sabem quando fazem o que fazem.
Eles não sabem que para ser músico de igreja a concorrência é imensa, tanto quanto para fazer sucesso na carreira musical.
Música é um mundo separado do mundo que se conhece como normal.
Um professor, certa vez disse que a maioria das pessoas que gosta de música, é por gosto, porque não há retorno para a maioria das pessoas que estuda música.
Difícil explicar o que acontece por dentro, na alma. É fato. Nenhuma circunstância leva alguém a ficar horas em cima de um instrumento musical.
Tenho um carinho imenso por artistas, tanto na igreja, quanto fora dela.
Prefiro deixar os músicos da igreja de fora da reflexão, pois a missão deles é diferente, mas já fui a um show Gospel e gostei muito dos grupos musicais adoradores de uma igreja evangélica.
Os músicos adoradores de outras igrejas também são especiais, e certa vez fiquei com os ouvidos colados no show de religioso de outra denominação católica.
Das artistas, presenciei uma a qual estava com dores na coluna após o show.
Uma outra, num shoppimg, ao telefone, preocupada com a papinha das filhas, pedindo ao marido para dar a papinha colher por colher, devagar após esquentar em banho-maria. Ela tinha show, e se escondia dos fãs enquanto verificava a roupa para o show, mas a papinha das filhas estava como ponto fundamental do sucesso de logo mais à noite.
O cantor para um show e liga para a esposa porque as saudades o impedirão de cantar.
Para concluir, penso que as apresentações devem continuar, tanto as cacras ou adoradoras, e posso dizer do maravilhoso grupo Arautos do Rei, o qual tive a bênção de assistir.
Há espaço para a cultura e para as manifestações culturais da fé.
As pessoas dependem dos artistas, adoradores ou não, para se conhecerem, criarem amizades, entenderem os semelhantes.
A arte, assim como a política, espelha o mundo em que vivemos, como é o comportamento dos costumes diante da realidade vivenciada, mas de forma lúdica, necessária a todos.
Grata a quem ler.
Partitura ao Lado
Repetição
De pausa e espaço,
Foto-canção
E calorão
De passo escasso.
Escrito à mão
A anotação
De nota e abraço.
Vir a Ser
Admirar
Não é fazer,
Transpirar
Por querer
Caminhar
Sem saber
Se mediar,
E o que é o ser
A se anotar,
Se não o ser
Que a vagar
Vem a ser.
Algumas / Minicrônica
Algumas. Entre elas, eu, todas sessentonas, mas à vontade.
Duas amigas, e entre elas perguntavam se me conheciam de algum lugar.
Passei por elas e disse bom dia.
Disseram bom dia, mas ficaram intrigadas.
Penso que ela desejavam encontrar alguma conhecida, nada além disso.
Olhei na vitrine um vestido bonito, florido, e embora de cores fortes, chamava a atenção pela graça e leveza.
A meu lado uma senhora disse ao filho, que o vestido era bonito, mas deveria ser caro, pela marca e qualidade da confecção emprestadas ao amarelo e branco.
Ao ouvir a frase, entrei na loja e procureia etiqueta do vestido.
Imediatamente, ela e o filho entraram na loja, e de fato, era um vestido de algodão que custava mil reais.
A senhora começou a conversar comigo, contando que o filho queria dar um vestido a ela, mas aos sessenta anos tal vestido não fazia o menor sentido.
Apareceu a vendedora e nos chamou para ver as promoções.
Olhei e não me interessei por nada.
A senhora olhou e procurou algo da promoção, contando a história dela:
_Lá em casa quem entende de moda é ele. Ele é estilista e está se saindo muito bem. Quer me agradecer pela educação comprando um vestido de marca, mas eu não quero que ele gaste muito comigo.
Hora de sair da loja, desejei boas compras a mãe e filho e fui ver vitrines.
Pensei em ir até a livraria, mas quando passei em frente à livraria, estava uma senhora, e ela me olhou e olhou para a frente dos pensamentos dela. Deixou claro que os seus cabelos brancos estavam em outro lugar e com outros pensamentos. Estava tá entretida consigo mesmo e tâo à vontade naquele banco de madeira do shopping, que me afastei e deixei-a a refletir. Se tirasse uma fotografia, poderia se dizer que era a da pensadora.
Não quis café, quis refrigerante.
Tomei-o gelado.
Era o meu momento de pensar que foi bom estar com elas, cada uma dentro da sua realidade, mas todas usufruindo um bom momento de liberdade, dizendo ao mundo que têm sessenta e que querem curtir, seja um refri, uma rusga amorosa com o filho, um pensamento solto sem querer dar satisfação a ninguém, ou procurando conhecidos ou trocar ideias avulsas.
Deixar a rotina por alguns minutos, não mais, mas em busca de bons momentos.
Bom feriado aos leitores.
Entendimento de Arte
Toda a arte
Se mostra,
Se gosta
Em parte,
É a amostra
Que prova
A alma, a arte
Não é ostra.
Costumes
Neste sofá dourado,
Flme,e pipoca ao lado,
Parar por intenção
De fazer bom feriado
Num copo d'água suado
E frio, conservação
Do muito bem bolado
Feriado por convenção.
Essas Teorias / Reflexão
As pessoas elaboram teorias, e ouví-las faz com que possamos agradecer com o passar do tempo.
A questão é não ouvir, não ter paciência para ouvir.
Quem gosta de contar histórias, gosta de ouvir histórias.
Pela primeira vez fui enquadrada na categoria sênior, e não sei se a idade é a melhor, ou se é a terceira, mas a terceira me faz lembrar o filme Contatos Imediatos e um E.T. educado e as crianças voando de bicicleta.
Mas antes, muito tempo antes, eu ouvi contar que não se sente a idade, mas a maturidade da experiência.
As ponderações, em sua maioria, são da atenção prestada ao longo do tempo.
Os desafios são contínuos, e vão além dos clichês de uma cadeira e uma televisão.
Pela primeira vez uso repelente de insetos no dia a dia, e estou aprovando.
Não tínhamos desses mosquitos antigamente. Eram pernilongos, moriçocas, e afins, que causavam uma coceira intensa, mas bastava um creme sobre a picada, e pronto. Hoje não, hoje temos doenças não imaginadas.
O repelente é uma questão para agradecer. Num passeio a uma cidade cujo índice de mosquitos transmissores de doença, perguntaram se eu tinha um repelente. no começo ri, mas depois acabei parando na farmácia para comprar e usar.
_A senhora não sabe o mal-estar que se sente quando se pega a doença.
Diga-se que o que está acima escrito se trata de outro conselho, o de que deve-se procurar envelhecer com saúde, sem muitos sacrifícios, mas consumir carne branca e suflês de legumes, e que nos lembre a "Xuxa", mas ela é algo exagerada nessa questão alimentar, e de certa forma valeu o conselho saudável.
Outro conselho, o de que os exercícios físicos devem ser agradáveis e não exaustivos, porque a exaustão leva a desistência de sua prática. Duas quadras a pé por dia é melhor do que oito quilômetros na esteira em um único dia e horário. Dois quilômetros era a minha meta em meia hora.
Este é o assunto adequado para a idade, mas não é só este assunto, o da saúde.
Não precisar de mimos, poder cozinhar, ou não cozinhar, ter escolhas a fazer, e poder sentir estar de bem consigo nessas escolhas.
É uma nova fase, nem só isso ou só aquilo, porque gente não fica pronta, e há mais a aprender e vivenciar.
Sênior, esta palavra me pegou de surpresa, mas estou racionalizando em cima dela.
Grata pela leitura.
Nas Montanhas
A variável
Invariável
E abafada,
Vento afável
E amigável
Quase nada.
Vem louvável,
Obrigada.
Pausa
Dia, que intenso
Por extenso
Pede pausa,
Pois propenso
A ser tenso,
Neutra pausa
Não dispenso,
Penso pausa.
O Bem da Palavra
Quando a palavra é dita,
Pode bendizer o ser,
Antes que seja escrita,
Pois a fala é bendita,
Criada ao bem fazer
A quem nela acredita
Porque nela crepita
A única luz que há, o ser..
Vaidade
Credulidade
Cria o inexistente,
E o diferente,
Não cria deidade,
Segue coerente,
É resistente
A tal vaidade,
Esrá presente.
Proseado
Pensamento,
Que é contado,
É momento,
Sentimento
Desdobrado
Com o vento,
Livramento
Historiado.