Baixou o Santo / Reflexão

Baixou o Santo / Reflexão

     Santo Agostinho, quando a palavra dele aparece, tudo muda.

     O fato é que se começa a pensar nos sopros dos bons e dos maus espíritos.

     É polido somente se conversar sobre o que é bom, mas a alma deve se precaver contra as ideias não tão boas assim, e assim lembrei de alguns sopros bons, porque muitas vezes se sabe o que é bom.

     Ter um propósito construtivo, ou positivo, é uma boa ideia.

     Não sibilar muito e usar de um mínimo de sinceridade consigo mesmo e com o próximo, é outra boa ideia.

     A determinação não substitui outras qualidades num propósito, e são muitas as qualidades a se fazerem melhor.

     Respeitar o seu tempo, ou seja, amanhã provavelmente estarei na cozinha e não farei blog.

     Ser e agir conforme o que se precisa, e pensar ajuda.

     E assim, cheios de boas ideias queremos que seja o Ano Novo.

     Agradeço a todos pela leitura.

     Feliz 2025 a todos.

     

      

Diz, que Dwus Ouve /Crônica do Cotidiano

 

Diz, que Dwus Ouve / Crônica do Cotidiano

     Estava na lanchonete, pedindo um sanduíche.

     _Aguarde, por favor.

     Esperei, e resolvi sentar e não ficar no balcão.

     O atendente foi à cozinha com o pedido.

     Nesse meio tempo, o outro atendente, vendo-se sozinho, começou a orar.

     Ao ouvir a oração, refleti através da oração dele, e resolvi orar a Deus em silêncio, com os olhos semicerrados, e concordei com aquela oração, iniciada no formato a que oramos, em tom de conversa com Deus.

     senti bem estar.

     O sanduíche, dali a pouco chegou, bastante caprichado e , portanto, saboroso.

     Hoje à tarde refleti que , se duas pessoas, em um mesmo momento, dirigirem as suas orações ao Senhor, Deus ouve.

     Talvez fosse o momento de fazer um lanche. Passei um cafezinho e comi um biscoito.

     O pensamento, no entanto, continuou pensando na oração.

     Pensamento feito, vim até a internet verificar os vídeos que são sugeridos.

     No vídeo de Natal, já antigo, vejo a minha foto numa festa brindando o Natal, e louvando a Deus.

     Concluí que,para 2025, entre os bons propósitos a serem realizados, manter comigo a ideia e que Deus ouve.

     Grata aos leitores.

       

Para Hoje

Para Hoje

Quero ajudar

A organizar

O pensamento

E me pensar

E me espaçar

Com algum tempo,

E cozinhar

Divertimento.

 

Alma Racional

Alma Racional

Tudo a se fazer

É ser diferente,

Posto que entender

É para saber

E tornar consciente

E se surpreender;

Caminho a saber

Que alma não é só mente. 

Talento

Talento

Talento é tempo,

Sorte a se doar,

Mas a voltar

Porque é talento;

Se é pensamento,

É a burilar

E se encantar

Com crescimento,

Saber do tempo

E o transformar

E revelar:

Valeu o tempo. 

Presente de Duende / Crônica do Cotidiano

 Presente de Duende / Crônica do Cotidiano

     Acreditar nos duendes que ajudam o Papai Noel a organizar o Natal é algo que faz parte da imaginação natalina.

     No entanto, faz dois meses mais ou menos que me divirto olhando para as pessoas e identifico duendes, gente realmente empenhada em trazer a data uma certa magia para a religiosidade da época.

     Vi mesmo um homem fantasiado de duende e colocando defeitos em alguns enfeites natalinos.

     Pensei, ou melhor, imaginei o que um duende poderia imaginar para o meu presente de Natal.

     Segui com as rotinas e obrigações feitas disciplinadamente.

     Tudo bem que abusei nos refrigerantes gelados, mas resfriado com febre leve foi ótimo.

     Vitamina C e repouso ao nariz entupido.

     Sem cozinha, sem encomenda de ceia, sem saídas ao supermercado, mas muito sofá.

     Quem ajudou foi o aplicativo de entregas em domicílio.

     Enfim, imaginado ou não, o presente do duende foi o "Descanso de Natal".  Necessário, divertido, e obrigatório, pois é impossível ir ao supermercado com febre, aquela febre baixa, mas que impede as atividades normais.

     a febrinha não demorou muito, e bastou um antigripal. 

     O resfriado está indo embora, mas trouxe renovação, afinal este único Natal foi  especial.

     A chuva de verão também resfria, caso ao invés de mudar a roupa molhada, prefira-se ligar o ventilador para se secar.

     Agora eu não sei se foi o duende ou se fui eu, mas valeu.

     O duende estava com roupas de duende e criticava o mau gosto de um enfeite, e nisso cocordei com ele, quando ele torceu o nariz e eu concordei dizendo não. Era tão feio que nem vou contar.

    Tem que imaginar. A imaginação não pode ser deixada de lado, pois contribui para a felicidade.

     Feliz Natal, e grata pela leitura. 

Festa

Festa

Essa luz

Que conduz

É boa trilha;

Sina e cruz,

Vem Jesus

Neste dia,

Vem à luz

Porque brilha. 

Pódio

Pódio

Da caminhada

A ser descrita

Por ser bendita,

Disciplinada

E pesquizada,

Que fique a fita,

Que conte a Dita

Realizada

Depois da estrada;

De uma visita

Que o pódio cita,

 Inesperada.

 

Feirinha

Feirinha

Nem tudo é planejado,

O destino acontece

E o destino é esse dado

Restrito, e não evanesce

Ao que é desobrigado,

Mas não impede uma prece

Para que esteja ao lado,

  E num pão reiniciado

Gesto de aprendizado,

Que o feliz agradece,

Que se faz superado,

Produto de quermesse.

Momento Ideal

Momento Ideal

Apenas um momento

Ideal para acertar,

Porque basta um momento

Para esfriar e resfriar;

 Se existe esse momento,

Outro a modificar

O sol, a chuva e o tempo,

Possível  é se idear

Todo um planejamento

E  o personalizar

No tempo, o seu andamento

 Contra o tempo, e o somar. ..

 

Boa Pedida

Boa Pedida

Música ouvida,

Tudo é Natal

Na refletida

Luz comercial

De festa e vida,

E fraternal

Nessa corrida

Universal,

Que vem sentida

Num musical,

Que é boa pedida

E um bom gestual.

   

Continuidade

 Continuidade

Ambientação

Numa canção

Diferenciada,

De alimentação

Na automação

Distensionada

E sem tendão;

Fé renovada.

Pontualidade

Fundamental

E diferente,

Mas pertinente

E ocasional;

Pontualidade

Nem tudo é igual

Exatamente

Ao que é frequente,

E isso é essencial,

Individual

É toda a mente:

Pensa latente

E age pontual.

 

A Particularidade do Relacionamento com Deus

A Particularidade do Relacionamento com Deus

Prefiro a oração a se escrever;

São tantos locais nesse crer

Plenos de mistérios, menção

De fotografias e emoção,

Pessoas admiráveis, que ao ler,

Pensam conhecer por  querer

Ter a sensação da canção,

Noutra condição da emoção,

Mas acreditar é se ater

Ao comunicado por ser

E ouvir do consciente a razão

Da fé silenciosa a intenção.

 

Enfeites

Enfeites

Tempo precioso,

Quando se enfeita

Se deixa ocioso

Num verso cioso;

Canto que ajeita

E fica airoso

Na luz, curioso.

E à luz, deleita.

 

Pôr do Sol

Pôr do Sol

Final de tarde;

Vai-se aquietada

E delicada ,

O sol já não arde,

E poetizada

É a caminhada,

Que sem alarde

Fica enluarada.

Natal Intelectual

Natal Intelectual

Intelectual,

Neste Natal,

Vem conversado,

Presente Igual,

 Um livro atual

E desconfiado;

Mas é Natal,

Presente alado.

Sugestão

Sugestão

Sugerir,

Digerir

À vontade,

E exprimir

Que ao surgir

A bondade,

Nasce a vir

Majestade.

 

Devagar

Devagar

Devagar,

Sem parar

Faz-se o dia

Por pensar

No sol que o ar

Secaria;

  Divagar

Se queria.

 

Não Se Sabe

Não Se Sabe

O rumo e a direção

Do yempo ninguém sabe;

Que bem faz a noção

Do tempo que não cabe

A quem é a condição,

Razão que não se sabe

Nessa vã contação

Que de si nos descabe,

Sem acomodação,

Mas que nunca se sabe

Porque é a repetição

Dele mesmo, e descabe. 

 

Boa Vontade

Boa Vontade

Ah, boa vontade,

Faz caminha

Nessa bondade

Por sussurrar

E ser deidade

A se externar

Com suavidade,

E te espelhar

Serenidade

Ao se versar

Graciodidade,

Pot te buscar.

 

Luz

Luz

Ao continuar

E caminhar,

Todo o saber

Eleva-se ao ar

E fica a pairar

E a evanescer ;

O ideal e o idear

É o sol nascer.

Bem Dito

Bem Dito

Um corredor agradece

À chuva, e a emaltece

Num grito e corre feliz

 Sob a água  e o céu que anoitece

Tão rápido , que arrefece

O calor que a sede quis.

Por um instante merece

Essa alegria que bendiz.

Permissão

Permissão

Deixar fluir

O cansaço;

Ler abraço

E concluir

Que é o espaço

 Desse passo,

Que ao surgir

Fez o traço.

 

Musicalidade

Musicalidade

Ouvir com liberdade,

Parar, e conceber

A musicalidade

D'uma voz a dizer

Responsabilidade,

Porque se está a acrescer

Com naturalidade,

Através do saber

Dessa pontualidade

Momentânea de ser,

A individualidade

É dom de agradecer. 

Vou Escrever e me Ler: Metafísica

 Vou Escrever e me Ler: Metafísica

     Até agora, e em páginas posso pensar que foi a Metafísica que funcionou inesperadamente.

     Pelo que entendi, a Metafísica deve ser acreditada após os descarte de qualquer possibilidade de magia, ou ilusão de ótica, ou algum horóscopo.

     O que aconteceu além dos  sanduíches e cafés e refrigerantes, foi o encontro perfeito de se estar dentro do tempo e do espaço desejado.

     Assim saio por aí a buscar um lanche e escuto:

     _Fique à vontade.

     Assim o outro sai à noite e somente diz no dia seguinte que a torradeira de fatias de queimou, mas feliz com essa tal liberdade de não ter que dizer ao celular que iria sair.

     Essa velhice feliz que passeia sem dizer porque.

     Em velho e bom português: "TE vira."

     O mar,a areia e o ceú num infinito bege é uma das ilusões de ótica bastante perigosa, e isso é um fenômeno natural, e não a tal da Metafísica.

     També não é recordação, ou saudade que se vive através de alguma canção ou paisagem, é a experimentação de espaço e tempo conforme se idealizava sem obter sucesso, porque o raciocínio do ser , enquanto humano, planeja horário, local, e até mesmo o restaurante agendado com reserva de horário, a fim de chegar ao objetivo.

     As respostas sobre diversos questionamentos vinham com a brisa suave.

     Depois de vivenciar essa experiência, o que se sente de fato é a tal modificação invisível, uma reorganização de perguntas e respostas, enfim, uma boa sacudida naquilo que se chama de "eu" anteriormente.

     Matematicamente encontrei a fórmula adequada, que se chama cálculo da razão, onde quando duas frações 1q2 e 2q4 chegam ao resultado pela multiplicação, por exemplo:  A/B e C/D onde AxD  = CxB,  e o autor disse que prefere a unidade.

     Conforme recordei: C:A / D:B = 1

     Encontrei a Metafísica, mas não se tem certeza de encontrá-la novamente.

     Exatamente conforme se está, com os problemas que se tem, com o mundo exatamente como é.

     Ainda bem que o livro deriva para outros assuntos, porque buscava o básico, e o básico é a unidade pela divisão, e não pela multiplicação usando a regra de três.

     A questão ainda a ser resolvida é o que fazer com todos os planos para que o momento fosse possível no tempo aprazado, sendo que o tempo aprazado foi exatamente o planejado e tudo o mais aleatório e factual, sem nenhuma espécie de magia ou ilusão.

     Pode ser que aprenda algo mais até o final da leitura, pode ser.

     Hoje até eu me chamo de estrambótica com o que escrevo, mas vou reler depois.

     Grata pela leitura.   

     Obs. Cálculo da razão 2/3 =10/15  2x15 =3x10  

     Para estar certa 15:3=5 e 10:2=5 

    Conclusão: 5:5=1

    Prova da razão correta é 1 = a uma unidade.

Percepção

Percepção 

A arte é o enquanto,

Movimento

Do seu encanto

Ao ser quando

Do instrumento

Versejando

Ao seu espanto,

Um momento. 

Drones Natalinos

Drones Natalinos

Arte da ciência,

Drone especial

E a consistência

Toda espacial

De equivalência

Ao natural

Com assistência

Do meio virtual;

Essa experiência

Ao exponencial

Traz a inocência,

O céu e o Natal.

 

Consciência

Consciência

Ao pesquisar

É que se sabe

Como estudar,

Bem concentrar

Conforme cabe

 Nesse se doar;

Tempo de estar

Ao que a mente abre.

 

Filosofia Prática

Filosofia Prática

Filosofia

Deste meu dia

É não pensar;

 E bastaria

Uma água fria,

Mas sem gelar,

E por mania

Assim ficar.

 

Engenho

Engenho

A ceva,

A leva, 

O medo

Da ceva

Que leva

Segredo

De seva,

Rochedo. 

A Voz e o Universo

A Voz e o Universo

Coisa estranha é o pensamento

Passeador do seu universo,

Tão imenso e frági, nevoento

E mutável, também servo

Pelo seu temperamento

Na realização do verbo,

Princípio do firmamento

Com a voz eco do berço,

Humano é único talento

Que conversa o contraverso

E faz e cria um seu momento

        Distraído, o seu extroverso.         

Ao Vento

Ao Vento

É outra a gente;

Tempo à mente

Já perdido,

Comovente,

Que se sente

Espargido

Levemente,

Conhecido.

 

Livro e Café

Livro e Café

Desconectada,

Procura a rede

Ou na água, sede

Descafeinada 

Que o café bebe

E dorme a rede;

Repaginada,

Um livro pede.

 

Arte em Observação

Arte em Observação

A significação

Enquanto extravagância

De toda a sensação,

Sente a arte sem distância,

E extrapola a razão,

Desconhece a vacância,

Por sorte ou condição,

E se faz circunstância

D'uma realização

Em sua exuberância,

Melhor definição

De ser a essa inconstância. 

Ler e Não Entender / Reflexão

Ler e Não Entender / Reflexão

     Vejam se é hora de descobrir tal definição. Por favor leiam com atenção os Mateus 12 31,32:

     "Por esse motivo eu digo a vocês: Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito Santo, não.

     Agora cito Lucas 12,10:

     "Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado, mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, não.

     Fui ao dicionário Google para tentar saber do que se trata essa blasfêmia contra o Espírito Santo, e lá está:

     "É a negação deliberada, um contrassenso contra o Espírito Santo..

     Vamos de Marcos 3, 29-30

     "Qualquer porém que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu eterno."

     Não entendi e nem imagino o que realmente seja, mas é o único pecado que não tem perdão.

     Seria uma "falsa notícia contra o Espírito Santo"?

     Se fosse fácil diríamos que Deus não perdoa as "fake news" desde sempre.

     Encontrei algumas argumentações sobre o que chamam de vaidade, orgulho, e mais algumas outras parecidas, mas não satisfazem porque o texto é específico, e na Bíblia Salomão discorreu sobre a vaidade, e as más línguas dizem que ele se arrependeu da vaidade quando todas as mulheres com as quais havia contraído matrimônio envelheceram, e entra no rol das blasfêmias perdoáveis. Quanto os apóstolos, eles  disseram que ao orgulho a humildade se impõe, portanto pecados perdoáveis através da repreensão.

     Cheguei a uma conclusão inteligente: não sei o que é.

     Que tal pecado deve ser avisado, deve, posto que suponha-se que alguém ache que é bobagem e saiba do que tal pecado diz, e o pratique deliberadamente. Não é bom nem pensar em tal acontecimento.

     Essa coletânea chamada Bíblia foi escrita por setenta sábios magníficos, e eles decidiram que o conceito exato e imperdoável de blasfêmia era esse.

     Acho que tem muita coisa melhor a fazer do que fofocar sobre o Espírito, e com muito respeito é que escrevo este texto.

     Grata pela leitura.

     

   

Poesia Intercalada

Poesia Intercalada

Poesia intercalada

Na prosa a se pausar. 

Sem porquê esse buscar,

 Amostra bão pensada,

Que medida e pesada

Faz contextualizar

A prosa a se versar

Noutro livro a folhear

Onde a alma, de aliviada

Sente um outro espelhar,

Um poeta a encantar

A busca inesperada.  

Tempo Necessário

Tempo Necessário

Esse ponto de parada,

Descanso de não parar,

Pensar, lanchar, conversar,

E do nada, reanimada

Descansada e continuada

Pelo tempo nesse estar

Solta, mas organizada

E encontrado é o acreditar.  

Sobre Novelas / Comentário

 Sobre Novelas / Comentário

     Leio ao acaso que uma emissora fará o "Remake" de uma novela, mas com modificações para que o público evangélico assista.

     Para começar, posso dizer que não assisti a novela na edição original, e era Romana. Ninguém aqui em casa assistiu.

     Agora, evangélica, não pretendo assistir, mas com outro argumento.

     Penso que as mulheres títulos de livros de Jorge Amado, são personagens especiais, mulheres articuladas, e com possibilidades especiais.

     Devo confessar que, neste ano, por acaso do destino, já li seis livros de Jorge Amado, e principalmente porque os ganhei de presente.

     São muitas as mulheres de Jorge Amado nos seus livros, mas existem as regras comuns, a que sonha ser artista, a que se realiza estando lado a lado com o marido, a que resolve todos os problemas da casa nos meios rurais, enfim cada uma delas ama do seu jeito, e todas dentro das suas particularidades.

     Os evangélicos leem. Não existe problema nenhum com os livros ou com o que contém. Crer em Deus não significa modificar o mundo, mas edificar a si mesma de acordo com os Evangelhos.

     A interpretação fica modificada, e sendo assim, Dona Flor tem problemas neurológicos, o que a torna inocente quando submersa nas visões que o seu cérebro produz, ou fantasia uma vida monótona.

     A Tieta é a articulada, e o que ela pretende é ser quem manda, e paga o preço para tal poder.

     E assim por diante as interpretações das novelas são levadas para a edificação sobre as naturezas especiais com condições especiais que tais mulheres têm com elas mesmas.

     Provavelmente, as mais tradicionais não assistam, e troquem por histórias evangélicas que contam da transformação benéfica que Jesus trouxe à vida delas, e tal comentário não ofende a igreja, antes demonstra o quão benéfico são as suas lições.

     Não é necessário modificar a obra de nenhum autos para conquistar um público, mas é necessário, e não deixo de dizer, que as emissoras de televisão pesquisem o que o público poderia gostar de assistir.

     Novamente não assistirei, porque a mairia das personagens femininas não se enquadra nesse perfil.

     Aproveito para dizer que as evangélicas podem ir ao cinema, podem se maquiar, podem cortar o cabelo, pois faz parte do universo feminino e até mesmo da higiene e da apresentação pessoal.

     Ninguém deixa de ser evangélica porque lê um livro ou assiste a uma novela, mas por se deixar influenciar por atitudes que as afastam de Deus.

     Se ganhei de presente quase toda a coleção dos livros de Jorge Amado, li, porque era para saber, mas personagem é personagem e vida real é vida real, e gostaria também de frisar este pensamento para os aficcionados das redes sociais e confundem as atitudes virtuais com as razoáveis na vida real.

     Grata pela leitura.    

Passageira

Passageira

Espaço imenso

É o caminhar

Contado e extenso;

Sabê-lo intenso,

Mas apreciar

Um céu pretenso

E cinza, que denso

Vem a molhar.

Musicado

Musicado

Pensamento

Musicado,

Sempre ao lado,

 Sempre ao tempo

Dedicado;

Descansado

De um momento,

Descansado.

Interação

Interação

Uma interpretação

Ao universo adjetivo 

De toda recreação

Nessa busca e objetivo;

Tudo é motivação,

Mesmo repetitivo,

Mesmo musculação,

Máquina do atrativo

Na modernização

Da saúde, do convívio

Em apresentação,

Válido lenitivo

À informatização,

Ou parada num livro,

Lazer da educação,

Sem ter substitutivo.

Sabor de Casa

Sabor de Casa

Atividades,

Depois feriado

Recomeçado

Com boa vontade,

Café da tarde

Com pão recheado;

Leite Maquiado,

Simplicidade

Por ser verdade,

Mas saboreado

E elaborado

Nessa vontade.

 

Consideração

Consideração

Momento diferente

Há que se respeitar,

Mesmo que infrequente

E por considerar

A sinergia latente,

A energia a se soltar

E voltar para a gente

Outra, e a modificar

O constante presente

Só por se constatar

Que vem inversamente,

E que existe a voltar.

 

Isso é Crônica?

Isso é Crônica?

     Faz já algum tempo, mas tentarei escrever uma crônica no estilo ficção-fantástica.

       Estava semi-acordada, ao que os antigos hippies chamariam de transe. Carregava um saco de batatas nas costas, o que me fazia curvar-me diante da caminhada.

     Em torno olhares de alegria por ser dez para as oito da manhã naquele frio que nos obrigava a usar botas.

     A comunicação com o amigo Senhor estava bloqueada.

     Pedi desculpas ao Senhor e disse sem conversas rotineiras hoje.

     Abri o Youtube ainda pedindo desculpas pela ausência do diálogo, e na mesma hora o saco de batatas desapareceu das minhas costas e em seu lugar, nada que me impedisse de manter a postura.

     Despertei daquele estado sonolento aliviada, somente aliviada, mais nada.

     Depois dessa ausência do saco de batatas nas costas, volto a mim, não cheia de esperanças, mas muito menos preocupada e com vontade de fazer chuva de papéis picados, ou pelo menos faziam alguns anos atrás nas megalópolis.

     Continuo com as obrigações da rotina.

     Nessas idas e vindas observei que pessoas da igreja acolhiam desabrigados os levando de Kombi para algum conforto, e os desvalidos aceitavam de bom grado.

     Enquanto atravesso a rua, passa um morador de rua fugindo e se dizendo feliz porque ninguém o separaria do seu cd-player com rádio de tamanho médio.

     Tais fatos são possíveis em Curitiba, porque noutra cidade, ao sair para comprar lanche, uma moça da loja de doces disse que admirava a senhorinha feliz que não presenciou o assalto à mão armada e que provavelmente pensava que a viatura da polícia estacionada do outro lado da rua seria para proteger os pedestres.

     O que interessa é dizer que sorri para o pessoal da igreja e achei louvável dar a oportunidade para que aquela gente naquele dia frio e chuvoso tivesse abrigo. Interessa que sorri para o mendigo que fugiu do abrigo ,colocando a sua música e a possibilidade de se comunicar com o mundo cotidiano fosse real, ao invés do calor de um abrigo, e que também sorri para a vendedora de doces por me informar da situação que se passava do outro lado da rua.

     E se sorri, foi por não ter o saco de batatas nas costas, retirado num momento de bloqueio espiritual.

     Cuidadosamente procuro um livro que me ajude a compreender o tal saco de batatas, e até me surgiu uma frase genial:

     "Livros machucam."

     Esta frase, no entanto é fáctica, pois na minha pilha de livros não lidos fui mexer, e aconteceu que uns quatro ou cinco livros caíram e causaram leves arranhões.

     Vou às sinopses e detalhes pela internet, mas penso que é a meta-física que agiu, algo que não se pode evitar, nem acreditar demais, mas que merece uma leitura básica em tal contexto.

     Grata pela leitura.  

Motivação

Motivação

Tempo é momento

De se mostrar

Dom e talento;

De se espelhar,

Ou movimento,

 Esse espalhar

Do pensamento

Vem p'ra se doar

Contentamento,

E motivar

Em qualquer tempo

O caminhar.

 

Indriso Bucólico

Indriso Bucólico

Saber quem saiba,

O livro diz

Da luz, do giz

De antiga saia,

Quadro feliz

Que se bendiz,

E que ainda caiba

Ser aprendiz.

 

A Perfeição é Dele

A Perfeição é Dele

 

Traços mudados

E outro afazer

Com outros dados,

Aconselhados

Na fé, e a escrever

Por outros lados;

São os abrigados

Depois de ler.

Intuição

Intuição

Meio cansativa,

A caminhada

Decorativa,

Porque intuitiva

E imaginada

Faz-se criativa

Quando motiva

E é continuada. 

Física

Física

Bolha de nível,

Tudo no lugar

Inverossímil

Em curva crível

A se notar

Que foi possível,

Mesmo sensível

Por calcular. 

D'alma

D'alma

Inspiração

De vez em quando,

Sem saber quando;

 Aparição

Que não tem mando,

E segue voando

Numa audição

Cantarolando.

Tempo Levado

Tempo Levado

Planejar a falta de tempo,

Tempo útil  de quebra-cabeça

Com peças sem ser passatempo

Num ritmo levado da breca,

Com muito desconhecimento

A querer ser sem que se peça,

A retórica  e o fundamento

Desse tempo, que assim começa

Arranjado em seu apressamento

Explicado com fresta e brecha

Que motiva o seu passo atento

  Com seu foco, o que não refresca.  

 

Mania

Mania

Esta mania consonante,

Que não basta e não é bastante,

É desta alma o seu alimento

Moderado ao pensamento

Encadernada e  constante,

Anotada e bem falante,

Musicada a seu momento

Desta escrita em movimento,

 Modo-contínuo-incessante

Tornando-se interessante

A cada som no seu tempo,

E todo o tempo argumento.

Único

Único

Adivinhar

Por não saber

Idealizar

Um vir a ser,

Ou se historiar,

Vem de esquecer

De descansar,

Que é humano o ser;

Poetizar

E oferecer

Todo um versar,

Mas não se ler. 

Microprosa Poética

      

Microprosa Poética

     A flor pousou sobre o para-brisa do automóvel, vinda de algum lugar desconhecido, e ali ficou por diversas paradas, descidas e retornos, até que, num semáforo fechado e sem trânsito, resolveu voar, subindo em direção contrária, e pousou, e onde será que pousou, pergunta-se ao invisível, mas ao lado havia um descobrimento, e tudo ise tornou mpossível de compreender.  

Método

Método

Meia estação

Caminhada

Com parada

E razão

Preparada,

Mas não ensaiada;

À razão,

Enfeitada.

 

Obediência

Obediência

 Planos mudados

Não mais os faço

Arrematados;

Fiquem mudados,

   Faço que traço

 Longe aos quadrados

Arredondados,

Divino abraço; 

Pensa o Dia

Pensa o Dia

Muda o dia,

Correria

Desse tempo

É água fria,

Filtra o dia

Sabre o tempo

Desse dia

Num assento.

 

Acontece

Acontece

Nada especial

Se permanece

O que te aquece,

Mesmo virtual

E que enternece

Porque acontece

Algo que é igual

E se conhece.

 

Sentido de Oração

Sentido de Oração

Liberar a saudade

E a todos abençoar

Com toda boa vontade,

Não pela amizade,

Mas por necessitar

Da espiritualidade

Da dinina bondade

 Que é a luz do caminhar.

 

Um Pouco Longe

Um Pouco Longe

Os truques dessa festa

E os sons que são distantes

 Da turma jovem, festa

No estádio e altofalantes

Permitem-me a modéstia

Como nunca houve dantes

De não saber  aresta

Dos sucessos saltantes

Em aplausos sem sestas,

Que os mostra exultantes

Nas canções das serestas;

Felizes elegantes.

 

Ideias Sugestivas

Ideias Sugestivas

A fazer aparece

Do nada, delicado

 Nesse seu acontecer,

Que incessante apetece

E tem sabor dourado

Esse fazer, evanesce

O pensamento e o tece

O tempo que agradece. 

Intelectualidade

Intelectualidade

Intelectualidade,

Longe de opção ou vaidade

É obrigação de ser,

E um curioso afazer

Sem limite de idade

É a literalidade

De se desconhecer

Através do não ser

Nessa ficção à vontade,

Esfeira da deidade

Do tempo a se esconder

No tempo de outro ser. 

 

Automática

Automática

Trilha sonora,

Essa vontade

Que não tem hora,

Ontem e agora

Essa vontade

Se faz senhora,

Despertadora

Soniridade.

 

Influência Poética

Influência Poética

Para o poeta, varanda é saudade,

Seu paradigma de contemplação,

E nela ausenta-se outra realidade,

A circuntância e a movimentação

Alegre e triste numa liberdade

De pensamento, sua reflexão

Em plenitude e possibilidade

Nesse perfeito instante de inação,

Onde a sua alma se faz literal

Na intimidade cordial, natural

De se querer e ser na percepção

Sua atitude no seu dia a dia real,

Expeimento dito sensorial

Quando passível de realização.

      

Modulação

Modulação

Essa brisa

Sintoniza

Um som do ar,

E tmprovisa;

Desavisa

Por cantar

Imprecisa

Sol e mar.

 

Brisa

Brisa

Momento desligado

Ao mormaço abrandado,

E da janela, essa brisa

De um noturno folheado

Que dança balanceado,

Sem plateia, mas na frisa

De um teatro arejado

Que ao tempo se reprisa.

 

 

Orelhas de Página

Orelhas de Página

Descomplicada

E decifrada

A minha pauta;

A caminhada

É lenta, pausada

E faz-me falta

Impressionada

De mim, e exausta. 

Outra História

Outra História

Ponderação,

Jeito de ser ,

Conjugação

De sim e não

Ao verbo ser

Por projeção,

Filme de ação

Por bem querer.

Ao Lusco-Fusco

Ao Lusco-Fusco

Essa luz alternativa

Lusco-fusco dessa tela

Que espera como conviva

O poema que encastela

Aquela ideia dispersiva

E distante e sem cancela,

Por versar superlativa

A simples flor-de-macela

 Ideal, não repetitiva

E sem excesso ou cautela,

Mas cordata e não cativa,

Vaso enfeitado à janela

Ao qual venha apositiva

 Nesse tempo sem flanela,

Numa ficção relativa

De franqueza mui singela.

 

Razoabilidade

Razoabilidade

Possível

É o dia

Factível,

E audível

É via

Vencível

E crível

E se avia.

 

Pensamento Flutuante

Pensamento Flutuante

Reflexão

Hoje não,

Nebulosa

Da estação,

Versação

Nessa prosa,

Vagueação

Espaçosa.

Corrida

Corrida

Cadê o tempo

Da vontade,

Se é vaidade

Desse tempo

Ter vontade,

Se é metade

Pensamento;

Corre o tempo.

 

Imaginação

Imaginação

O sono pega

 E vem suave,

Imagina e leva

Ao dia que espera,

Lúcido e grave

Não deixa névoa,

E dorme pedra

E acorda e enleva.

Dia-a-Dia

Dia-a-Dia

Desperdício,

Tecnologia

Quando artifício,

 E já difícil

Quando inicia

Em rebuliço

Nesse exercício

Do seu dia-a-dia.

Fenômenos da Alma

Fenômenos da Alma

Quando o inconsciente diz

Nenhum silêncio o impede

O que diz, porque diz,

Eis que rabisca a giz

Porque a si se concede,

Obrigar-se ao que quis,

E do tempo é aprendiz

 Da morada que é sede.

Nascente

Nascente

Refletir,

Imersão

De um sentir

Por construir

A ideação

Até o fluir,

E ir e  vir,

Ser canção.

 

Espaço

Espaço

O espaço é igual

Modificado,

Mas especial

Na cor normal

Ensolarado,

Porque é espacial,

Sem chuva, igual,

Muito viajado.

 

Riso Fosco

Riso Fosco

Parafuso

Vem com rosca,

Meio confuso

Algo obtuso

Chave tosca;

Palavra é uso,

Tem seu fuso,

E hoje fosca.

 

Totalmente

Totalmente

Assim que der tempo

E o que é inexistente

Na teórica mente;

E este pensamento

 Muito conveniente

Quando está é presente

De Deus, contra o tempo,

E a favor da gente.  

Depende do Dia

 Depende do Dia

Experimentação

E um copo d'água à mão,

Suor indescritível

Para o melhor possível,

E velhice é uma invenção,

Mas com toda a criação

Esse tempo é factível

Na versação legível

 Nas letras da canção

Numa composição

Atemporal e crível

A um momento cabível.  

Pitoresco

Pitoresco

Pitoresco passeio

É o livro de recreio,

Bom para descansar,

E com vagar viajar

Seguindo esse roteiro;

É o autor alvissareiro

Ou bem sabe contar

Um petisco a provar

Num possível recheio,

A se obter sem receio

E, se quiser, parar

E pensar em viajar. 

Janela do Ser

Janela do Ser

Se a verdade

Vem suave,

Acontece

De ser ave,

E voa, ave

Que enaltece 

A vontade,

Aparece.

Online

Online

O cansaço

Fez-se igual

Nesse passo

Que é virtual

 De um compasso

Desigua.,

Se descalço,

Faz-se irreal.

Nó sem laço

Em ritual

Meio escasso,

Comercial.

Manhã

Manhã

Esse tempo que falta,

Faz pensar nesse tempo

Que não é divertimento

E mesmo assim faz falta

Tudo que o tempo esmalta

Devagar o momento

E deixa o pensamento

Que seja essa ribalta

Onde o seu sol e a lua alta

Encontrem manhã e vento

Longe ao céu pardacento,

   Bonito ao seu internauta.

   

Displiscente

Displiscente

A mente

Dormente

 Motiva,

Se sente

Fielmente,

 Conviva

 Presente;

Festiva.

Mecanicismo

Mecanicismo

Meio circular

E o motor roda,

Perfeita bola

Sempre a girar,

E pouca é a roda

Que a correia enrola,

 Mas é a ligar

Mais de uma argola.

Sono Leve

Sono Leve

Vem devagar

O sono leve,

Faz divagar

O tempo e o luar

Nesse frio breve

De aconchegar,

Vem descansar

Do dia que escreve.

 

Brincar D'água

Brincar D'água

Água dá volta,

Água se solta

Escorregada,

 Cascata envolta

Em névoa touta

Que vem molhada

E seca e volta

Abrilhantada.

Natureza do Espaço

Natureza do Espaço

Em meio à chuva, o aoitecer

Que antecedeu o entardecer,

E o eclipse do sol velado

Pelo tom acizentado,

Estranho esse entardecer

Depois da noite o esconder

Enquanto o sol é apagado

E escondido meio que anelado;

E o dia foi ao se parecer

A noite de um não querer,

Logo depois de almoçado

Ter o dia ao sol achatado.   

Ventos

Ventos

Sonoros ruídos

Que correm fluídos

E fazem calar

Os comuns sentidos

Que vem dos ouvidos

Sem pestanejar;

Porque aturdidos,

Precisam pensar.

E  

Desconcertada Promoção

Desconcertada Promoção

Humano formatado

Não vai ao supermercado,

E não presta atenção;

Na melhor intenção

Termina sugestionado

Que o tempo está a seu lado

E fica na imprecisão

E tudo é admiração

Do prato ao congelado,

Ou pensa o refogado

E o preço do fogão,

Fugaz é a promoção.

 

Guria de Livro

Guria de Livro

Motivo

É o dia

Criativo

E ativo.

Guria

De livro

Que vivo

Floria.

 

De Nada em Pucos Segundos / Reflexão

  De Nada em Pucos Segundos / Reflexão

  

  São os desastres narurais mundo afora, são as diversas humanidades discutidas incansavelmente e isso é bom para o ser humano, e tantas filosofias nas pscológicas subjetividades, mas para além de tudo o que se sabe, há o inexplicável.

     O inexplicável não se confunde com Deus.

     O inexplicável vem do entendimento da inexplicação de algo.

     Até mesmo o asteróide que será chamado de Mini Lua e que ficaré no céu a ser observável tem explicação, mas palavras em comum, não.

     Esse eco da palavra que faz tanto sentido, num lugar improvável, ou uma oração atendida em alguns segundos, nesse intervalo de tempo desconhecido, enfim, são essas coisas que me intrigam.

     O que pode ser isso, não de faz a menor ideia.

     São essas estranhezas que me pegam de surpresa.

     Os fatos do espírito, fatos não visíveis, mas realizáveis de fato.

     Afirmo que não se traduz em religião, mas ao contrário, não consegui orar e, disse em pensamento para Deus que naquele momento não conseguia me conectar com ele, e que iria me distrair na internet. Em poucos segundos, abri a internet e o que me impedia de fazer orações foi resolvido no primeiro link.

     E se procurar razão, sentido, filosofia, psicologia, matemática, não se explica.

     À noite, naquele dia, orei, ou conversei com Deus, e muito à vontade, agradeci a reconexão, até mesmo feliz.

     O eco da palavra, meu pensamento, foi-me dito, mas isso qualquer expert de comunicações pode explicar.

     Mas tem mais, meu caro Shakespeare.  

Síntese

Síntese

Amar não é culpa

E nem desculpa

De ter que ser. 

Edição

Edição

Editar

Esse tempo

De blogar

 Sem pensar

No acento,

Mas versar

É abraçar

Sol e vento.

Boa História de Boa Memória / Crônica

Boa História de Boa Memória / Crônica

     Conhecimento corrente de antigamente, enquanto conselho amigo, era não ouvir rádio.

     Ouvir rádio era muito perigoso nos tempos da chamada guerra fria.

     A inteligência cansava o espírito, e dessa forma os discos de vinil rodavam, ainda em 78 rotações nas casas que possuiam "radiolas" wifi, e eram caras, e davam status a quem as possuia.

     Algumas emissoras de rádiocomunicação, à noite faziam as vezes de correio de voz através dos recados enviados e recebidos país adentro.

     Por ser considerada de risco, perdiam-se algumas boas histórias.

     E essa história não são da história falada, mas as interpretações a que poderiam sugerir aos ouvintes estados de espírito pelas motivações subjetivas, assim como hoje são as informações de trânsito, sob as quais muitas vezes mudamos os trajetos traçados ao sair de casa.

     Para exemplicar o perigo, lembro a história da Chapeuzinho, que ao mudar o trajeto para ir até a casa da avó, conseguiu problemas.

     No entanto, os avisos de trânsito evitam transtornos de congestionamento para todo um público conectado à emissora num mesmo instante, útil para todos.

     Alguns minutos com o rádio ligado e os pensamentos se questionaram e responderam àquelas indagações.

     A questão é a de que os fios da meada tecidos auditivamente são individuais e particulares, e agregam histórias e filosofias de vida pessoais.

     Concordo com aquele ditado de antigamente, e ouvir rádio ainda é perigoso.

     O tempo é para ser utilizado, mas pense nisso, caro leitor.

     Grata pela leitura.   

Rápido Pensamento

Rápido Pensamento

Agradecer

É dizer não;

Não há de ser

Sem alma o ser,

Mas a emoção

De se querer

E se saber

Por convicção.

 

Avatar da Gente

Avatar da Gente

Nesse mundo de avatar,

Eu que sou de antigamenteté

Estou bem, mas descontente

Por ter que simbolizar

Figurinha a se encontrar

E que um humor represente,

Obrigação do inconsciente

De um tempo a desperdiçar,

Colorindo esse buscar

Numa história não frequente,

E no entanto convincente,

E por gostar, continuar.

 

Céu Azul

Céu Azul

Sol, céu e mar,

Navegar

Por querer

Segredar

E remar,

E esquecer

De cansar,

De aprender. 

Horizonte

Horizonte

Monte e desmonte

Peça por peça.

Depois remonte,

Aquela fonte

Com água à beça,

Riacho e ponte

Sob o horizonte;

Nada te impeça.

 

Ambulante

Ambulante

Desatenta

E pensante

E acalenta;

 Chuva lenta

E faiscante

Que  reinventa,

E se assenta,

Ambulante.

Momento Relâmpago

 

Momento Relâmpago

As luz, o clima, e o tempo

Ajudam a pensar,

Enquanto nevoento

O quão rápido é o tempo

Da chuva sem te molhar.

Raro é não alvotoçar

Esse temperamento,

Acolhimento de estar.

 

Vento Frio

Vento Frio

Um vento frio,

Meio invernal,

Chegou ao quintal.

Sem nenhum pio,

Vê-se o pardal

Neste quintal

Tão meu e arredio,

Mas presencial.

 

Mundo Simbólico

Mundo Simbólico

Mirológica lua

Com dragão mencionado

Em simbólica rua,

Nesse sol apagado

Cavalgando sem chuva

O homem santificado

Visível à luz nua,

Que vai polemizado

Ao cavalo que adula

Num salto idealizado,

Saiu da Terra e foi a Lua

No Pégasus alado.

 

  

Com Noção

Com Noção

Qualquer dia,

Hoje não

Me diria

Alegria,

E à razão

Mentiria,

Mas seria

Tudo em vão.

 

Intuição

Intuição

Quanto ao ser subjetivo,

Vale ser intuitivo,

E à vitrine se ver,

E se ver adjetivo

Sem querer, objetivo

De não se envaidecer,

Porque da alma é o motivo

Desconhecido ao ser. 

 

Momento de Abrandar-se

Momento de Abrandar-se

Pode ser que dê certo,

E baste planejar

Com o que se tem perto,

 Com água a refrescar

Nesse copo coberto

Com gelo a salpicar,

Que do sono desperto

A querer continuar

Nesse sorriso aberto

Depois de descansar,

E ao espreguiçar liberto

Um querer continuar. 

Em Toda Parte

Em Toda Parte

Calor em toda parte,

Mas a chuva empoeirada

Assusta, porque encarde

 A sombra, se molhada.

Estranho é esse descarte

Da água, que evaporada,

Caia numa tênue tarde

Sobre o café centrada,

Fim de tarde a escapar-te

Na cidade avisada,

  Num pôr-do-sol que ainda arde

Numa esquina apressada.

 

  

Sem Nexo

Sem Nexo

Sexto-sentido,

Discernimento

Sem senso obtido

E desprovido

De ciência ou tempo,

Que faz sentido,

Se decidido

Dentro do tempo.

 

Saudade: Mazza em dois Momentos

Saudade: Mazza em dois Momentos

     Momento 1: Há mais de trinta anosm na saída da Banca de Jornais, o convite para ouví-lo no rádio. E ouvimos até o último comentário, em julho;

     Momento 2: Num jantar em que ele colocou para conversar e jantarmos juntas eu e a filha dele, algo que até hoje agradeço.

     Com certeza Deus confortará a família, mas a saudade fica.

     Valeu, Mazza! 

Versatilidade

Versatilidade

Fase de aprendizagem,

Por conselho e vontade

De acrescentar bagagem

À ciência e à fatuidade,

Circunstância e paragem,

Onde a habilidade

Precisa dessa aragem

Que é sentir saciedade

Numa camaradagem

Da subjetividade

Profícua na roupagem

Da versatilidade.

  

Dedilhado Trocado

Dedilhado Trocado

Do que fala

Este tempo

Que se cala

Junto à sala

Nun nomento

Nessa escala

Onde embala

O pensamento?