Sorte e Rumo
Um vento forte
Mudou esse rumo
De medo a sorte,
De seco sumo.
Vento de morte,
De vida insumo;
Da flecha, o corte
Que segue o rumo.
Bússola ao norte,
E ao novo prumo
Desse recorte,
De subconsumo
Faz-se o transporte
Que vai ao resumo,
Sem que se importe
O desaprumo
Do contraforte
Da seta a aplumo,
Contando à sorte,
Tábua de dumo,
Que se conforte,
Nem tudo é numo
Que se reporte,
Mas sorte e rumo.
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