Folhas ao Vento
As folhas murmuram o vento que sopra,
Dizendo do encanto e da fragilidade
Que delas compõem, e nelas se coloca
O canto baixinho da preciosidade
De imensa beleza. A dança cantarola
Em meio a esse ruído vago da cidade
Distante, do dia que termina e se cola
Depois, como feito numa realidade
Passada, mas que ainda é desacostumado
Ao belo, às essas folhas que vislumbram o vento
Amigo, que às vezes as levam ao lado,
Soprando com elas ao fertilizado,
Construindo o futuro, juntos a seu tempo;
O etéreo, o que fica ao tempo quando soltado.
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