Graças a Deus / Crônica de Supermercado
Eu a vi no supermercado, na prateleira dos cafés, e senti um mal estar, pois não achei prudente conversar, e assim procedi.
Eu mesma me critiquei, estava claro que ela queria conversar, mas senti um forte confrendimento no peito, pois tudo que eu pudesse pensar poderia ser negativo, e me abstive do encontro.
Apesar de estar aborrecida, cheguei em casa e passeio um dos cafés mais amargos que já tomei, mas tomei e com amargor disse a mim mesma que era o melhor a fazer.
Depois, fui ter com ela uma conversa.
Com que surpresa, eu ouvi a sua deliberação:
_Eu quero que você saiba que provavelmente eu vou morar com a minha neta. Faremos companhia uma à outra.
Decisões tão particulares precisam do auxílio divino.
Graças a Deus não conversei, não soube da questão antes dela se decidir.
_Mas se não gostar, volto, concluiu.
Lá se foi ela toda contente viver uma nova experiência de vida.
São essas questões as que emocionam.
Deus abençoe vocês, leitores, nas questões invisíveis, pois elas existem, e precisamos todos de inspirações do divino Espírito para que sejam solucionadas pelo incansável amor divino.
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