Tempo de Basquete
O que é o tempo do jogo de basquete senão o tempo de se organizar para continuar a partida?
Com a volta da bandeira laranja, volta o tempero caseiro, volta-se a evitar as saídas.
Já aparei as pontas do cabelo segundo um vídeo do Youtube, e dou os meus parabéns para a moça, muito embora tenha consumido mais ou menos duas horas no espelho. Conforme o vídeo, divide-se o cabelo ao meio como se fosse para fazer perfeitas maria-chiquinhas, puxa-se todo o cabelo para a frente, estica-se e tira um centímetro de forma reta, depois desmancha-se as maria-chiquinhas e puxa-se o cabelo para a frente e tira-se um centímetro,. Terminada essa parte, escolhe-se o comprimento da franja, mas não se aconselha a tirar mais do que um centímetro para não estragar a arrumação. É de extrema ansiedade esse tempo em frente ao espelho, mas agora, vou esperar baixar a taxa de contaminados pelo coronavírus, para, finalmente ir ao salão de beleza. Fala sério, salão de beleza na terceira idade, só com botox.
Cansada não é a palavra certa, é ansiosa o nome dessa palavra.
Grata pelos convites para atividades online, estamos no final do ano, e as pessoas que estiveram comigo durante o ano foram todas especiais de uma maneira ou outra, alguns locutores de rádio, o pessoal da igreja incansável com o rebanho, pessoas especialmente ligadas à cultura que trouxeram entretenimento, foram muitas pessoas novas e com atividades online. Agradeço a todos imensamente.
As frustrações também acompanharam esse ano que está chegando ao fim, pois não aprendi muito sobre a tecnologia de se estar online, e me ausento de atividades que poderiam ser lúdicas.
2020 é um ano que ficará marcado pela disciplina e pela máscara, pelo distanciamento social, pelas tarefas feitas conforme a aprendizagem permite, e para aprender é preciso tempo e esse tempo é dentro de casa.
Tanto texto para dizer que agora é o tempo do basquete, pois precisamos nos organizar para um final de ano dentro de casa e sem confraternizações pessoais.
A esperança de que no ano que vem possamos nos livrar das máscaras e cumprimentar as pessoas com um aperto de mão é a melhor esperança que podemos ter.
Hoje vi uma moça, que parou em frente a uma lanchonete, na rua, e pediu um cafezinho, por favor.
Ainda não tomei cafezinho em nenhuma panificadora, ou melhor, tomei um café com leite, mas comprei o café num copo descartável com o pão de queijo num saquinho de papel, e tomei em frente do local, quase na rua. Assim não tem a menor graça! As pessoas compram o café para tomarem no meio da rua.
Para que se possa tentar evitar os resfriados, não tomem gelado e vento frio!
O livro do Carpinejar: Colo, por favor, é uma boa sugestão de presente, leitura conjunta, e passatempo corroborado pela autoajuda. Comprei e estou feliz de ter comprado.
Continuemos com fé, e com os preparativos possíveis e previsíveis para o ano que logo se inicia.
Saúde para todos!
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