Às Ilhas
Que venha a esperança
Que à todos alcança
Com a alma nas mãos.
Não se perca em vãos,
Frestas d'uma andança
Que nunca se cansa
Desses pés e chãos
Pisados, mil-grãos
De tanta tardança,
Mas sem desconfiança
Das várias demãos
De tinta e ermitãos.
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