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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

O Dilema das Redes / Comentário

O Dilema das Redes / Comentário


     Assisti hoje o documentário O Dilema das Redes. O documentário tem duração de mais de hora e meia e com muitas afirmações.

     Recebi a indicação por meio da rede do whats, e reservei um tempo para assistir e refletir antes de ler as críticas especializadas e os temas propostos para debates sobre a possibilidade de melhorar as redes sociais.

     Considerar a internet como utópica e distópica foi algo que me chamou a atenção pelo simples fato de que nos útimos vinte anos não observei nenhuma utopia na internet, não encontrei nada perfeito, ou mundo ideal dentro da rede. Quanto à distopia, ou seja, quanto a ter o âmago individual como centro do universo, depende da escolha individual, ou seja, evitar os agrupamentos de grupos de imposição cultural depende da vontade, por mais que esses próprios grupos digam pertencer a uma cultura ideal, unindo a distopia do grupo como uma utopia universal. Deletar e desligar é uma atitude válida que não fará falta ao indivíduo, que se aborrece toda vez que lê a postagem do grupo. 

     Quanto às notícias, os donos da internet podem facilitar a vida do internauta identificando a origem da notícia, a data, e, principalmente, se é matéria paga, conforme os jornais costumam fazer. Para quem não sabe, jornais e revistas publicam matérias pagas pelas empresas com a informação escrita de que se trata de matéria publicitária.

     Quanto à despersonalizar, ou mudar o comportamento, acredito que seja possível, como é possível pelas emissoras de rádio e televisão, com o intuito de formar opiniões, sem permitir que as pessoas tenham suas próprias opiniões, o que acontece através da pressão da massa de telespectadores, da qual não é possível discordar, cuja programação é patrocinada por grupos de interesses econômicos, o que é menos possível, atualmente, pela existência da tv a cabo.

     Quanto à teoria da conspiração, há quem patrocine, e o objetivo é causar prejuízo a qualquer pessoa que possa acreditar em tolices, nos casos mencionados no documentário estão exemplos como a possível mentira de que o homem foi à lua e de que a terra é plana. Se me for permitido uma conspiração: na hora em que a Terra parar de girar, ela fica chata.

     Algo que me interessou foi o excesso de publicidade e de informações não relevantes. Esse excesso de informações intoxica a internet, pois é irritante ficar fechando publicidade antes de ler isso ou aquilo. No entanto, a publicidade e a variedade de oportunidades para boas compras auxiliam o consumidor, desde que se esteja procurando um determinado produto.

     Pessoalmente, penso que a internet democratizou o acesso à cultura, mas é preciso que se busque a cultura, e com tempo certo, porque os "algoritimos" buscam consumidores de internet que fiquem logados o dia inteiro, e isso emburrece a qualquer pessoa, transformando o ser humano num robot. Seres humanos robots vão procurar grupos e esses grupos podem não ser o que eles desejavam, mas fazem isso para livrarem-se desse lado robot, que não faz parte de realmente ser humano. As pessoas com más intenções criam grupos para atrair quem não sabe o que procura.

     A internet é válida à medida em que saiba o que se quer buscar, e através dela, encontrar pessoas e sites confiáveis, afinal, recebi essa sugestão através de um grupo da internet, o da igreja, e me trouxe este olhar crítico. 

        

          

      

      

Um comentário:

Jossara Bes disse...

Bom dia, Yayá!
Concordo com suas reflexões! A internet é uma ferramenta de acesso importante, porém, como colocastes, é preciso saber o que buscar.
Abraços!