A Oficina do Papai Noel
Conta a fábula que Papai Noel conta com as renas e muitos duendes para conseguir dar conta do Natal.
Contam que a oficina do Papai Noel é igual a oficina das escolas de samba, que ficam o ano inteiro criando, agendando ensaios, contatando todos os membros da escola de samba para que o desfile da festa brasileira chamada carnaval, saia à contento.
Alguns blogs também escrevem em equipe de escritores, o que não é o caso do meu blog, feito quase todos os dias, com blogs deixados de lado, com muita música no dia a dia.
Tenho para mim, que Natal é um estado de espírito no qual se quer ter a esperança de ser possível, ao menos por instantes, que é possível se espelhar em Deus, Deus esse menino e livre de todo e qualquer malícia.
Crer é palavra com significado diferente de credulidade.
Ter fé é algo sério.
Deus não pediu de nenhum dos crentes nenhum sacrifício, mas que tenhamos a fé em estado de pureza.
Tantos equívocos têm se observado no mundo, que a fé se torna um exercício tão necessário quanto uma caminhada de vez em quando.
A fé exige a paciência, portanto é necessário exercitar a paciência como quem espera um bolo ficar pronto. Sim, porque o bolo precisa além da receita exata, que aquela que confeccione o bolo fique perto da cozinha e mantenha o foco no bolo para que não queime e se perca.
Não existe nenhum atalho para a fé e a paciência.
No que tange à fé, qualquer atalho traz resultados imprevistos. Quando digo que é melhor não crer e fazer tudo certo, muitos ficam estupefatos, mas existem as idiossincrasias em que se vive pelo espírito sem saber.
Repetidas vezes tenho dito que não é isso. Não, ninguém ordenou que eu tivesse um blog.
A paciência, no entanto, tende a escapulir e se tornar tédio.
A dúvida é o caminho contrário ao do Papai Noel, e a mentira, uma agressão ao estado da pureza espiritual.
Daqui a pouco, o cansaço aparecerá. Não, não sou perfeita, sou humana e também me cansarei.
Tenho a impressão que o fato de ser humana faz parte do plano divino.
Sei que para terminar e sem comprovar, conto que um bem-te-vi, cantou a melodia bem-te-vi-te-vi-te-vi-bem-te-vi com som musical às seis e meia da manhã. Lá pelas oito da manhã, o bem-te-vi deu uma gargalhada num tom vi-vi-vi-vi-vi. Os passarinhos todos piaram em seguida.
Eu não pude gravar porque o celular estava fora de alcance.
O que digo é uma verdade, tendo por testemunha quem mora em casa.
Desse piar cantarolando e, depois, gargalhando, foi que me surgiu a ideia de escrever sobre a fé, o Papai Noel e a paciência.
Acredite quem quiser.
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