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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Espiã de Shopping Center?


Espiã de Shopping Center?

     Estamos em época de liquidações e quem gosta de uma boa oferta não deixa de dar uma passada nas lojas.
     Na minha cidade tem um Shopping Center com ofertas, mas também tem uma Chocolândia, ou seja, são quarto lojas de chocolates num mesmo andar. Passei num quiosque e comprei um e mais dois bombons.
     Estava escolhendo os bombons quando uma senhora magra, de estatura média, cabelos louros claros com o corte estilo "chanel", chegou e perguntou o meu nome.
     Eu disse o meu primeiro nome e perguntei por que é que ela perguntou.
     _Eu queria encontrar-me com uma pessoa e ela me disse que estava aqui no quiosque, comprando bombons e vestia calças azuis e blusa listrada.
     Eu disse que eu não estava ali para me encontrar com ninguém.
     A mulher, de meia idade, foi embora, depois de medir-me. Eu também olhei o vestido bege de tecido fino que ela vestia e não gostei.
     Comentei com as moças a ocasião esquisita e disse que hoje em dia essas coisas dão medo, um mal estar porque enquanto escolhemos bombons, podemos ser furtadas inadvertidamente.
     As moças disseram que também tomarão mais cuidado. De repente, alguma freguesa é furtada ou sabe Deus o que é isso.
     Depois dessa vim embora passando pelo estacionamento e, no vidro do automóvel estava uma propaganda de uma cervejaria com cinquenta por cento de desconto no dia da inauguração.
     Eu não sei quem e nem como, mas na janela lateral estava o panfleto colocado forçadamente entre o vidro e a coluna lateral e se lia:
     "50"
     A imaginação não precisou ir longe para ler "SOU".
     Mas ela é o que: assaltante, espiã, ou coisa até pior. Gente que age assim, é coisa desconhecida.
     Escrevo porque o Shopping não pode deixar de averiguar esse tipo de acontecimento quando é causado por gente bem vestida e de aparência fina.
     Ao invés de estar contente por ter ido ao Shopping, voltei preocupada com essa mulher que veio falar comigo e com o desconhecido que forçou a colocação da propaganda da cervejaria no vidro lateral do carro.
     E se eu não escrevo o absurdo?
     Eu sei que tem gente que vive e desconsidera o cristianismo e que se deve ser contra o fato e não a pessoa.
     Nem sei se o que escrevo é crônica ou diário, mas o mundo é para se cuidar.
     Hoje não houve poesia.    

Um comentário:

Célia disse...

Poesia?
Depois do que você passou?
A poesia deverá ser de agradecimento...
Abraço.