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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

O Inverossímil

O Inverossímil

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Para filosofar a respeito do inverossímil preciso é preciso saber do que se trata: Aquilo que parece ou não é verdadeiro, segundo o dicionário consultado.

O inverossímil é perda de tempo para os que são práticos, pois a eles interessa o que é palpável e concreto, ação com utilidade teórica ou de fato.

O inverossímil é motivo de sonho de vidas inteiras como a ida ao passeio de pesca na Groenlândia para descobrir o endereço da casa do Papai Noel, quando se sabe que ele mora na Lapônia. ( Nota da autora: Estou sendo parcial nesse texto, notem a malícia do contexto.)

O inverossímil para os pesquisadores é motivo de pesquisa e certificação da sua não existência, como a pesquisa sobre a vinda dos extraterrestres ao Carnaval do Brasil.

O inverossímil para os homens bons é a mentira deliberada.

O inverossímil para os homens maliciosos é a falta de oportunidade do fato que não aconteceu.

O inverossímil é o desejo de alimentar uma esperança de improvável realização.

O inverossímil, para os místicos, uma verdade que não pode ser comprovada por motivos ocultos.

Existem tantas possibilidades para o inverossímil quantos a imaginação permite. No entanto, existem curas vindas sem explicações técnicas comprovadas. Existem afetos abnegados. Existe raciocínio na teoria do Caos. Existem doadores anônimos. Existem amores ocultos. Existe a torcida invisível pelo sucesso do outro. Existe a troca de energia nos abraços.

O problema de quem pesquisa o improvável é que ele entra no labirinto sem saber se sairá antes do fim do seu tempo sem saber se vale a busca da teoria.

Buscar o inverossímil, com sensatez, se faz através do fato feito, por exemplo: através da cura de um doente, pesquisar e analisar todos os dados possíveis que o levaram ao feito.

O inverossímil pode se transformar em algo pernicioso quando a teoria não tem fundamento e a busca é inútil. Para se pensar em buscar o inverossímil é preciso de dados claros e limpos de intenções segundas. Prática de poucos com extenso conhecimento entre as premissas falsas e verdadeiras.

Viver dentro do possível é melhor, muitas vezes, do que na busca desse inverossímil. O bem diário tem a sua utilidade na prática, riscos diminutos e talvez próximos à mediocridade de não se buscar nada especial.

O inverossímil? Para mim? Ah, deixo de lado. São reflexões de um domingo, domingo que se fez feriado e descanso.

6 comentários:

ONG ALERTA disse...

Interessante não sabia....
Beijo Lisette.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

O ser humano é uma eterna procura de sonhos e ilusões.
Um texto que dava pano para mangas.Gostei muito.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

Célia disse...

Viver entre o abusado limite do inverossímil e verossímil é bom senso 'nato'... Criatividade suprema! Parabéns, Yayá.
Bjs. Célia.

Magia da Inês disse...

Hummmmmmmm.... muito bom!
Depois vem o Domingo e o feriadão!!!
Bom Carnaval!!! º°♡

♪♫.•*¨*•.♫♪
ღ°Brasilღ
♪♫♡♡♡

Bergilde disse...

Se houver um meio termo entre a busca pelo impossível e o acontentar-se com o possível acho que estarei lá.
Grande abraço,

aluap disse...

No momento, lembro-me eu adolescente, sentir que os penedos/pedras, tal como as nuvens, pareciam ser uma coisa que não é e eu sentia nesse jogo determinado prazer.
De facto, são muitas as definições para o inverossímil.
Gostei deste artigo tão original e prático.

Abraço e um bom Carnaval ou Entrudo, como preferir!