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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

sábado, 8 de fevereiro de 2025

A Profética / Fábula

A Profética / Fábula


     Quando se é jovem, não se percebe a profundidade do conhecimento ou a experiência de vida das pessoas.

     Mas, porque conversaram no almoço a meu respeito, a amiga contou a discussão.

     O pai dela havia analisado a minha personalidade e o "modus vivendi" da casa.

     Sei que o pai dela tinha analisado o comportamento de todos aqui em casa. E previu o meu futuro, e a mãe dela havia discordado.

     E o meu futuro seria como o do personagem "Ìncrível Hulk", e que teria comigo toda a experiência de um caminho que não seria percorrido duas vezes, sem jamais rever ninguém ou saber não ter saudade ou falta de algo que fosse imprescendível porque a música estaria comigo.

     Sou grata a eles, porque me impediram de ser mais religiosa, E nunca esqueci de que poderia reter comigo experiências daquilo que não existe mais. E isso é algo maravilhoso.

     As respostas certas nascem das experiências vividas, sejam boas ou más.

     Aprendi a buscar, pesquisar e querer coisas novas e úteis com eles, pois se afinal, fosse verdade que o caminho seria o de seguir em busca da música perfeita, a teoria ficava como "dica ou macete" de vida.

     Envelhecer com gratidão é uma experiência única..

     As guerras e as movimentações humanas apagam os caminhos, e se dizia também que as pessoas vivem em movimentações, e que essas movimentações mudam mesmo os costumes.

     A utilização de um aprendizado é para a vida inteira e é para ser utilizado.

     O que a gente não sabe, a gente é obrigado a aprender, mas se guardamos um aprendizado e sabemos a resposta, essa resposta é boa para os dias da velhice.

     Não digo hoje que fosse profética, mas era a filha mais velha tanto quanto eu.

     Tínhamos cabelos iguais, pesos iguais e jeitos diferente, e assim usando salto tínhamos a mesma altura.

     Era divertido até o dia em que numa ida até a igreja, aconteceu o acidente. Por algum motivo que não me lembro, naquele dia, eu fui à igreja noutro horário, e ela que costumava ir no outro horário, teve um compromisso e foi no horário em que eu costumava ir. Ela foi atropelada, quebrou a perna. Ficamos apavorados enquanto famílias.

     Sei que para variar, fui à igreja com um vestido vermelho de bolinhas brancas, e ela começou a ir à igreja de minissaia.

     Onde foi que erramos? Não erramos, mudamos de comportamento.

     Semana essa que eu devo àquela, porque me utilizei daqueles tempos, resta agradecer.

     Grata aos leitores pela leitura desta fábula. 

   

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