Sem Teoria para o Acaso / Reflexão
A maioria dos acontecimentos têm uma explicação sensata.
O que me perturba é o que não tem senso, motivo, razão, ou teoria válida, ou seja essa certeza de que a casualidade existe.
Casualidade, nesse caso, não envolve a vontade, ou uma escolha ou atitude, nem nada que seja material ou irreal.
Posso exemplificar com uma invenção culinária durante a semana.
Na hora de sair para providenciar o almoço, houve uma interrupção na rua. Restou abrir a geladeira para improvisar um lanche para o almoço.
Dessa maneira, peguei o pacote de peixe congelado, uma cebola, uma lata de tomates inteiros, um pouco de sal, um pouco de óleo, e uma xicara de água.
Coloquei o peixe congelado, a medida de sal, a cebola e o óleo.
Ao ouvir frigir a cebola, adicionei a xícara com água. Ao descongelar o peixe e separar, pois era uma única pedra de gelo, adicionei a lata de tomates inteiros, e após 20 minutos, almocei.
Não sobrou nada do peixe surpreendente e delicioso.
O acaso obriga a criar, a experimentar e verificar o que foi feito dele.
Até o momento do acaso, o peixe seria assado.
O acaso não corresponde à teoria do caos, pois é bem mais simples de ser resolvido, porque quando há o caos, Deus é quem resolve, e humanamente mal se pode interferir, apenas ajudar uma e outra pessoa que estejam dentro das possibilidades de serem ajudadas.
A dimensão de um acaso é mínima, mas é capaz de alterar o dia e as escolhas a serem feitas naquele dia.
É muito difícil racionalizar o acaso, mas parece que ele tem sentido nele mesmo, e nem é possível sistematizar ou compreender esse evento.
Parece que o acaso existe, acontece e é necessário agir positivamente, usar a criatividade, ou mudar de atitude e escolha.
Enfim, como não adianta elaborar teorias, o jeito é apreciar o que pode ser feito, o que, às vezes, é a melhor ideia do dia.
Grata pela leitura.
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