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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Não Somos Nós / Crônica do Absurdo

 Não Somos Nós / Crônica do Absurdo


     Parece que as palavras precisam ser ditas, mas estão reprimidas, e elas são ditas de qualquer modo e em qualquer lugar.

     Uma miscelânia de gente falando porque precisa ser escutada e acha essencial que os escutem para que a realidade e a imaginação façam sentido.

     As frases se sucedem, gostemos ou bão de ouví-las, além de ideologias e crenças.

     Repetirei algumas como foram ditas e por quem foram ditas, sem sequência, mas com sentido, e dentro do absurdo, ouvidas.

     _Sabemos do movimento no sentido da dissolução das famílias brasileiras, aquelas estruturadas, com o chamado chefe da família sendo destituído ou destruído. Não sabemos, no entanto, de onde parte esses ataques contra a estruturação tradicional das família. É preciso dizer que, não somos nós, os cubanos, os responsáveis pela destruição dos chefes de família, mas acompanhamos esste movimento com atenção.

     _Nós americanos, não temos os direitos sociais que os brasileiros têm. O Brasil é um país que, segundo o nosso ponto de vista, age com paternalismo, e talvez sejam os diversas problemas que surgem, que façam com que o governo tenha programas de atendimentos diversos à população. O que se passa com a família brasileira, talvez possa ser resolvida através das igrejas.

     __Eu fiquei de cama vinte e cinco dias, e eu compro milhas todos os meses nas companhias aéreas. Quando recebi alta, liguei para ver com quantas conexões eu conseguiria viajar, e disseram quatro. Não pensei nem mais um minuto. Comprei o bilhete para passar três dias em um hotel. No hotel, a recepção perguntou se eu estava sozinha na cidade. Respondi que não, que estava ali para visitar um sobrinho. Saí de manhã até o fim de tarde para descansar, pois as dores musculares que a dengue deixa são muito fortes. Não interessa, saí.

     _Não é questão de cancelar a cidade, é que você passa por ali e é cercada, parece que está errado fazer turismo em certas cidades turísticas brasileiras. Pode ser bonita, mas não vale a pena ouvir a pergunta sobre aque veio, e como é que conseguiu um fim de semana de folga.

     Eram conversas como que se todos estivessem de acordo e fizessem parte de um grupo excluído, e discutia-se a situação da família, enquanto o que se constatava era uma multidão de pessoas sozinhas.

     No entanto, que fique esclarecido que as famílias precisam cuidar do seu chefe, mesmo que se um ponto de vista patriarcal.

     Ainda tem gente com coragem para perguntar se a lenda das mulheres Amazonas é real, ou pior, se as mulheres criam bandos para dominarem a sociedade e extinguirem a sociedade originada nas famílias.

     Para concluir: não são os cubanos e nem os americanos, e também não somos nós, essa turma que conversa como se o planeta estivesse ali.

     Grata pela leitura.    

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