Eu e Os Meus Livros / Reflexão
A bondade ensina mais e melhor. Os livros são amigos, desde que lidos com vontade de ler.
Basta escolher um horário para ler durante alguns minutos algumas páginas, e se aprende a disciplina, assim como a academia tão prazerosa dos exercícios físicos, porque é ao critério e necessidade de quem lá está na data marcada e horário de sua escolha, e não por obrigação.
Ensinamentos conversados são bons, os traumatizados, não. A discussão, levada em termos de ironia e igualdade, ensina a realidade de cada um, assim como os livros contam de vidas que não imaginamos.
Livros tidos como bons podem ser enfadonhos quando não existe diálogo com o leitor, como as imposições que fazem todos os dias dizendo do que se pode ou não dizer, do tom da voz, da autocensura medida em cada palavra para que ninguém se sinta magoado, como se a humanidade fosse feita não de argila, mas de manteiga derretida.
As pessoas devem escolher os seus ambiente na medida do possível, para que as palavras não sejam engolidas todas de uma vez e causem indigestão.
Os livros de obrigação escolar existem, mas podem e devem vir acompanhados de livros de livre escolha, assim como as atividades as quais ninguém é obrigado a fazer e escolhem para deleite pessoal.
Livros são frágeis, se desmancham para nos dizer algo interessante, e dessa maneira nos diz que o ser humano também é frágil e se desmancha com facilidade, portanto deve ser considerado através da verdade, da sinceridade, e da atitude correta.
Livros dizem, às vezes, as mesmas coisas através de histórias diferentes, porque depende do meio ambiente de cada pessoa para que a verdade de uma luz seja percebida enquanto luz.
Livros podem dizer o que não se pode dizer. Quem consegue escrever uma história onde está dito o que não se pode dizer, é especialmente inspirado, mas isso não quer dizer que o livro seja recém-lançado, nem que haja um filósofo por trás desse ou daquele autor.
As visões pragmáticas da existência pessoal podem estar em livros escritos antes que a Bíblia fosse escrita, se bem que se não fosse a tipografia, jamais teríamos acesso a tais conhecimentos, ou histórias da humanidade. Viva Gutemberg!
De todos os livros, o conceito que necessita ser lembrado é o da bondade, ou o do amor, palavra bastante deturpada nos dias de hoje, mas não é difícil gostar de um bom atendimento, de um contato gentil, de praticar algumas bondades durante o dia mesmo sem ser escoteiro(a), o que não significa nada em termos de tempo pode ser de grande utilidade para o outro.
Um livro ruim para mim, pode ser do agrado de outra pessoa, e vice-versa.
Livro não é um bom conselho, é um amigo para o qual se pode dizer muita coisa , e ouvir também, mas com bondade.
Grata pela leitura. Vou ler mais um pouco.
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