As Sandálias / Crônica do Cotidiano
Eles estão por toda a parte, ou sou eu que tenho olhos atentos para os religiosos, de todas as denominações.
Quando entrou e pediu informações, com vestido longo e sandálias confortáveis, pensei: é uma irmã de caridade católica apostólica romana, mas aposentada, pois vestia um vestido longo e comportado que, apesar de colorido, acompanhado das sandálias franciscanas, contavam dela.
O sotaque italiano completou o gesto.
Quando ela me olhou com os meus modos, pensou: é evangélica. São as calças pretas que contam de mim, típicas de algumas denominações.
Se assim não fosse, haveria conversa, mas ficamos em reservas, respeito e consideração humana.
Ela dirigiu-se apenas às moças, mas foi bastante observadora, algo muito interessante, porque não sei explicar exatamente.
Quanto a isso, as observações, observo-as indecifráveis em quase todas as denominações.
Boas ideias são admiradas por todos e independem da denominação da fé.
Igualmente eu não comecei conversa com ninguém, mas não adianta, o bare-papo é algo natural comigo, mas conversei pouco.
Enfim, quatro mulheres, com posturas e atitudes diferentes, se serviram adequadamente do era necesário.
A reflexão sobre os pensamentos todos que não estão escritos, são por conta dos leitores.
Grata pela leitura.
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