Para o Ano Novo / Crônica do Cotidiano
Para o Ano Novo, organizar-se será a palavra-chave.
Fui ao centro, e o que vi foram dezenas de lojas fechadas.
_Que triste, exclamei, até mesmo algumas farmácias fecharam.
Ouvi como resposta:
_Triste para todo o mundo, o rico faliu e o pobre ficou desempregado.
Estou me organizando na cozinha, muitos restaurantes por quilo fecharam, os preços das refeições tiveram seus preços atualizados, e o que era não existe mais.
_Volta, daqui a uns seis anos pode ser que todos os estabelecimentos que fecharam estejam reabertos, vamos ter esperança!
Esperança se mantém, mas enquanto isso, vou me organizar na cozinha.
Pelo menos o Shopping tem uma fila de virar a esquina para entrar, mas o medo ainda passeia por aí.
Surge a pressa para que 2021 acabe logo, mas permanecerá na memória como trágico.
O comedimento nas festas será necessário, mas todos podem manter a fé e melhorar o jantar, mas dizer tal frase parece um excesso, pois foi um ano difícil, não por ficar em casa, e sim pelas tantas ausências que aconteceram.
Ainda se discutem as festas, que tolice! Não adianta ter pressa e nem fingir alegria, mas organizar a cozinha e os pensamentos ajuda a alimentar a fé.
O fato é que o futuro dependerá do modo como se lida consigo mesmo e com o ambiente a redor.
Perdemos alguns vizinhos, estamos conhecendo alguns novos vizinhos, mas em geral, ninguém sabe ao certo como proceder.
Alguns poucos começam a sorrir, e que Deus os abençoe!
As pessoas sorriem por um dia bonito, ou pela compra de sabonetes dessa ou daquela marca, mas não muito caros; pouca gente sorri, ao contrário, o jeito taciturno que conta a realidade é o preponderante.
A catástrofe chamada pandemia está ainda presente.
Por outro lado é bom observar que as flores ainda exalam perfumes, e cuidar com os mosquitos nada engraçados.
Conheci um mosquito de forma inusitada, ele simplesmente se chocou com os meus óculos e consegui vê-lo de forma anatômica, e tal fato não tem a menor graça a não ser para mostrar que os óculos possuem utilidades desconhecidas como preservar dos mosquitos.
Quando a novidade é um mosquito, percebe-se que é melhor encontrar com uma ou duas pessoas realmente contentes por um dia bonito, e compartilhar a história pessoal com o mosquito.
Nessa época, gosto especialmente de dizer que a festa não é minha, sua, mas do aniversariante Jesus.
O Natal é uma questão de fé, mas o Ano Novo dependerá da organização de cada pessoa para que possa ser razoável.
Que texto pastel, mas é o que consegui para hoje.
Um comentário:
Organização é cada vez mais necessária para que possamos nos reinventar daqui para frente, individualmente e coletivamente, somos convidados ao tempo novo que virá, sem pressa, com cuidado e preferencialmente, com Jesus no coração, inspirando e norteando o caminhar.
Um abraço. Tudo de bom.
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