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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

sábado, 18 de maio de 2019

Muito Aprendizado / Crônica

Muito Aprendizado / Crônica

     Houve uma época em que assistia-se a boas novelas, lia-se boas novelas, ainda hoje fazem filmes com boas novelas.
     Hoje, penso que Deus é o autor da novela de cada um.
     Quão interessantes são as dificuldades que nos levam a caminhos que jamais imaginamos trilhar.
     Em que circunstâncias eu iria parar naquele museu sem indicações do noticiário das artes?
     Houve uma situação, e diante de toda e qualquer situação, uma pequena oração:
     _Sim, Jesus, mostra-me o caminho e eu seguirei, porque quero estar nos teus caminhos e não naqueles que idealizo.
     Desse jeito é que fui ao museu.
     Sem saber como é que entrava. Descobrindo a porta de entrada e entrando numa fila.
     _A senhora veio para a Masterclass?
     _Não, sou visitante.
     _Pegue a fila ao lado.
     Peguei a fila e entrei.
     De pronto, o Movimento Modernista me chamou a atenção.
     _Quer parar de ler?
     _Não posso, estou entusiasmada.
     Conversei com algumas senhoras. A arte consome a vontade e tira a fome.
     Pensei nas muitas conhecidas que são consumidas pela vontade de se exercitar.
     Quando a arte e a adrenalina não se equilibram é um problema.
     Um quadro cheio de manchas de diversas cores com algumas expressões inseridas me atiçam.
     Que vontade de comprar uma tela e lambuzar as mãos de tinta e fazer um quadro.
     A infância e as tintas atóxicas é lembrada com alegria.
     As coincidências culturais.
     Estátuas de Ogum e Xangô enquanto deuses africanos.
     _Já sabemos e temos outra percepção, é uma cultura amplamente conhecida no Brasil. Os brasileiros os veem muito mais bonitos, prefere-se a versão afetiva e não a assustadora.
     Foram horas divertidas num museu.
     Interessante é observar que esse museu não estava nos planos. O museu planejado era outro, o qual fomos e igualmente tivemos uma tarde maravilhosa, mas não dessa maneira, através de uma oração.
     Nesse museu, que o Todo Poderoso nos livre de tirar fotografias, é proibido.
     Esse envolvimento com a arte e essas impressões ficam entre eu e Deus.
     Invisível e presente.
     Noutro local, depois,um piano de cauda que tocava sozinho. Algo dispensável. Qualquer som ambiente faria melhor.
     Que Deus guie o caminho de cada um de vocês e que Jesus possa ser esse amigo invisível, na hora precisa, algo que pode acontecer.
     Bom domingo à todos.
     

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