A Pergunta
Uma pergunta com resposta possível diversa e em várias nuances suscita a curiosidade dos demais.
O que se pergunta é sobre quem pergunta, por que pergunta e, mais se sabe a resposta ou não sabe a resposta.
Porque saber uma resposta possível e diversa em várias nuances implica em ser partícipe da fotografia ou estar presente no momento da fotografia.
No entanto, não saber uma resposta é jogar com alguma verdade. Alcançar algum objetivo sem saber a resposta indica um outro objetivo, tirar o foco da atividade atual do fotografado.
Mesmo sem se saber quem pergunta ou questiona, relaciona-se uma pergunta com um espaço de tempo próprio, porque outras perguntas atuais chegam comumente ao cotidiano de cada pessoa.
Chega-se à conclusão de que mais ou menos, o perguntador (a) está inserido num contexto de um número "x" de pessoas.
Dentre esse número "x" de pessoas, o melhor é não se apontar ninguém, espere outra pergunta e mais outra, até que se torne visível aos olhos de mais de uma pessoa.
Toda resposta é luz, mas a pergunta conta do perguntador.
Para se fazer uma pergunta é preciso que se necessite de uma resposta, e essa necessidade de buscar uma resposta vem de que época além da perguntada, sim porque o perguntador pode ter se frustrado em alguma vontade antes de perguntar e não exatamente naquilo a que se refere uma pergunta.
De qualquer maneira uma pergunta feita por meio de eco sonoro, não ecológico, é feita por alguém que escolhe a sombra da luz para ser sonoro, tendo em vista que o som pode ser afinado ou desafinado, bom ou mal.
Porque a luz se conhece através das conversas profícuas e a música através da afinação adequada.
Pode-se exemplificar uma conversa profícua? Sim.
Era uma vez um homem que, através de um tema televisivo, fez um sermão a respeito do tema olhando para o outro homem.
Passados vinte anos, quando o homem que fez o sermão, visualizou a possibilidade de que aquela oratória sincera e cheia de espiritualidade, resultasse em resultado diverso do pretendido, posicionou-se a fim de que, se os conselhos proferidos naquele tempo, não tivessem surgido o efeito naquela alma, o bem seria mantido pela espiritualidade dele, harmonizante pela luz que vislumbrara há vinte anos passados.
Como esse diálogo pertence a outra corrente de pensamento que não a cristã, me abstenho de detalhar. Entretanto, percebi a luz daquela época se refletir no século XXI, e posso dizer que aquele homem com qualidades e defeitos, viveu sob a luz da sua espiritualidade e não admitiu a sombra, mesmo consciente das imperfeições inerentes ao ser humano. Dizia que ninguém era perfeito e que ele também não era, mas que buscava viver sob a luz.
Sob esse ponto de vista, nós, cristãos, somos iguais quando buscamos a luz e procuramos manter a luz em nossa volta.
Para terminar, que sejamos candieiros.
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